Olá Karatekas, esse mês pude observar á conduta de um faixa-preta fora do tatame, como cidadão, e devo ressaltar que o mesmo não é do Karate. Porém não falarei sobre a arte marcial que o mesmo pratica, para que deste modo não pareça que sou parcial, e não devo por assim dizer, acabar por defender que o Karateka é puro e imaculado pois certamente ele também não é.
Essa história é de pura reflexão para todos os praticantes de artes marciais em geral. Trago uma discussão rápida aqui nesse Blog para estudo do caso.
O intuito é para que nesses tempos difíceis possamos refletir sobre nossas atitudes como cidadão e como agimos com as outras pessoas diariamente.
Para isso lhes contarei um caso rápido abaixo.
Vamos lá...
DESVIO DE CARÁTER?
Uma pessoa adquiri um produto, no qual acompanha "um brinde" que é enviado por cortesia.
Esse brinde vale menos de 2% do valor do produto Alvo, ou produto principal adquirido.
O fornecedor acidentalmente comete um equivoco e esquece de enviar o "Brinde".
O cliente se diz um "faixa-preta de artes marciais" e que acha errado que o fornecedor não tenha enviado o Brinde.
O fornecedor pede desculpas pelo erro, e por não ter enviado, e diz não poder enviar nesse momento o "Brinde" devido a custos exacerbados além da dificuldade momentânea de deslocamento.
Sendo assim o fornecedor oferece ao cliente a possibilidade da devolução do produto e se propõe a devolver integralmente o valor do produto e também do frete.
A pessoa, no caso o cliente, diz que prefere abrir uma reclamação e buscar seus direitos.
O fornecedor oferece então uma vantagem, o cliente ficaria com o produto alvo adquirido, e propõe devolver 50% do valor do produto alvo ao cliente.
O cliente aceita rapidamente sem pestanejar a proposta.
MORAL DA HISTÓRIA
No mundo capitalista comumente as pessoas não se colocam no lugar de quem passa pela dificuldade.
Existe no Brasil alguém que não se corrompa por vantagens financeiras?
Uma arte marcial é capaz de mudar o caráter de um indivíduo?
Oss! Osu! Ossu!
Jefferson Oliveira
Professor de Educação Física e Estudante de Karate-do estilo Shotokan
Professor de Educação Física e Estudante de Karate-do estilo Shotokan
Acredito que essa cultura brasileira de levar vantagem está enraizada. Penso que sim, pode haver mudança de valores de uma pessoa, mas para isso deve haver amadurecimento psíquico que não tem nada à ver com idade cronológica. Na maioria das vezes as pessoas não conseguem agir com empatia e se tornam egoístas e mesquinhas. O jeito mais corriqueiro de aprendizagem é quando a pessoa começa a sofrer as consequências do que plantou...como diz o ditado: "Quem não aprende pelo amor, aprende pela dor!" Essa é a Lei máxima da vida... causa e efeito! Não tem como plantar limão e colher laranja!
ResponderExcluirBrilhante sua participação. Oss!
ExcluirCaráter ou ética, como disse um conceituado professor, não se trata de conduta, e sim se você têm ou não têm, vem de berço.
ResponderExcluirOss!
ExcluirBom dia! Meu amigo Jeferson, não é fácil em um País em que todos querem tirar vantagem em tudo, já começa infelizmente desde a política com nossos representantes, que dão os piores exemplos, e mesmo assim o povo confia neles, e votam novamente! Assim treino Karatê a muito tempo mais de vinte anos, e um tempo da minha vida karateca não fui muito boa pessoa, fazendo, pensando, praticando coisas erradas, não foi culpa do meu Sensei, mas hoje entendo que foi minha culpa, a uns 10 anos atrás resolvi mudar pra valer, colocando principalmente empatia, boa vontade, humildade, fé, mente aberta, e procurei, e procuro a transformação do meu caráter, através dos ensinamentos e prática do Karatê-Do, obrigado pela oportunidade de expressar minha humilde opinião, mas como Educador Marcial, vejo muitos alunos, e pessoas fracas, espiritualmente, mentalmente, e fisicamente, Oss!!!
ResponderExcluirSua participação foi enriquecedora amigo. Sucesso na caminhada marcial! Oss!
ExcluirIsso é cultural,o levar vantagem em tudo,infelizmente! Como professor,sinto-me no dever
ResponderExcluirde trabalhar o DOJO KUN,com meus alunos,sendo pequenos ou adultos,através do exemplo pessoal e diálogo.
Oss!