quarta-feira, 19 de junho de 2019

RAIO-X DA JKA NO BRASIL COM FATOS HISTÓRICOS NARRADOS PELO DIRETOR TÉCNICO DA ESCOLA NO BRASIL

Sensei Kazuo Nagamine Diretor Técnico e Sensei Yoshizo Machida Presidente JKA Brasil
Olá Karatecas, anteriormente eu havia apresentado neste Blog o Projeto Raio-X do Karate no Brasil, que propõe narrar para vocês fatos históricos, a principio da escola JKA BRASIL, que é a primeira escola oficialmente constituída para o ensino de Karate Shotokan no Japão. Tentarei conduzi-los desde o primeiro curso oficial no Brasil até o presente momento. 

Tenho como principio realmente apresentar a vocês um lado pouco conhecido das escolas de Karate no Brasil; que é o material humano existente na escola, que seja então em um formato mais amigável possível. 

Durante muito tempo estive recebendo perguntas vindas de vários colegas estudantes de Karate. Perguntas do tipo: Qual a melhor escola Karate? Qual a diferença para uma federação? Qual o certificado é mais importante? 

Enfim percebo que ainda existe certo receio por parte das pessoas em chegar aos mestres e professores para perguntar-lhes abertamente sobre princípios e as metodologias. 

O Brasil é um país com extensão continental e por esse motivo dificulta muito para que algumas pessoas possam ter acesso á essas escolas para realizarem os cursos de qualificação. Ainda é muito escassa a literatura relacionada a essas abordagens, logo me senti na missão de buscar apresentar um pouco mais sobre as escolas de Karate no Brasil. 

Inicio esse trabalho com a JKA BRASIL e particularmente com o estilo de Karate Shotokan, porém quero estendê-lo no futuro a outras escolas, pois precisamos entender a história e seus objetivos sejam filosoficamente e até institucionalmente. 


RAIO-X DO ENTREVISTADO: 

Sensei Kazuo Kawano Nagamine 
  • Diretor técnico da JKA Brasil e também da FPKT. 
  • Graduado em Educação Física pela Faculdade de Santo André. 
  • Doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto 
  • Docente na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP, além de várias outras atribuições no âmbito acadêmico. 

Vamos à entrevista... 

Jefferson Oliveira: Sensei Kazuo, conte-nos um pouco sobre como o senhor conheceu o Karate? E quais atribuições você tem atualmente na JKA Brasil? 

Sensei Kazuo Nagamine: Inicialmente comecei a treinar Judô, isso entre 6 e 7 anos no interior do estado de São Paulo, para ser mais preciso na cidade de Olímpia, naquele tempo e local não haviam competições esportivas, logo praticávamos em um clube japonês o judô marcial. Passado alguns anos mudei-me para São José de Rio Preto/SP onde conheci o Sensei Matsumi que ministrava aulas de Judô e Karate no estilo Shito-Ryu, e nesse tempo eram comuns às visitas do Sensei Yasutaka Tanaka e comecei a treinar com ele, vinha também sempre o Sensei Sasaki, pouco tempo depois Yoshizo Machida Sensei, atual presidente da JKA Brasil. Tive os primeiros contatos com o Shotokan isso já no final da década de 60 e os nossos treinos de Karate e Judô ocorriam todos os dias, era pela manhã uma arte e a tarde a outra arte. 
Já com a vinda de Okuda sensei que anteriormente havia passado pelo curso de instrutores da JKA do Japão. Á essa altura veio ao Brasil, esteve em missão oficial sob a chancela da NKK (JKA) ministrando o primeiro curso de instrutores com chancela da JKA dentro do Brasil. Integrei esse curso, e logo após, eu voltei para o interior do estado para terminar o curso de Educação Física e também para desenvolver o trabalho de ensino do Karate JKA. 
Em um período mais recente com a retomada do crescimento da JKA, fui indicado para ocupar um cargo de diretor de ensino e pesquisa na JKA BRASIL, que posteriormente expandiu-se para configurar um cargo de diretoria técnica, que obviamente sempre contou com uma comissão e uma equipe de atuação na busca pela melhora do aspecto técnico sempre baseado nesse desenvolvimento marcial, e não necessariamente o lado esportivo. 


Jefferson Oliveira: Sensei é sabido que muitos mestres estudaram nas universidades japonesas e tiveram fortes influências da Nihon Karate Kyokai (JKA) e que posteriormente estabeleceram-se no Brasil ajudando a disseminação da arte. Afinal como surgiu oficialmente a JKA no Brasil? E como ela está organizada em território nacional atualmente? 

Sensei Kazuo Nagamine: O Brasil foi um país privilegiado nesse tempo, grandes mestres que fizeram parte da imigração e que assim trouxeram o Karate, pois muitos estudaram na Takudai a Universidade de Takushoku e foram alunos diretos de Nakayama Sensei, e nesse primeiro momento ensinavam muito mais por amor e pela preservação da arte. Eu posso citar o Sensei Uriu, Sagara e Tanaka e tudo começou a desenvolver-se no inicio da década de 70 com a vinda de Okuda Sensei assim deixando já de forma oficial os legados da NKK. Já com a morte de Nakayama sensei a JKA a nível mundial sofreu com as disputas pela direção, entre os anos de 1987 e meados de 2000, pois ocorreu uma disputa pelo comando da JKA no Japão. 
Já no final da década de 90 a JKA começou a organizar-se no Brasil e também no mundo. É importante ressaltar que a JKA é uma escola de ensino, e não se preocupa se o indivíduo vem da confederação A ou B, preocupamo-nos com o ensino adequando também à questões culturais no Brasil e por que não dizer até regionalmente, tendo em vista as diversas formas encontradas em cada local do país. Nos estados ocorreu a formação de praças JKA de acordo com a representatividade e até da demanda daquele lugar. Podemos dizer que estamos em todas as regiões do Brasil. 


Jefferson Oliveira: Sensei muitos Karatecas falam sobre Budô. E eu não poderia deixar de perguntar ao senhor como poderíamos de uma forma mais clara explicar como a JKA desenvolve esse aspecto no praticante? 

Sensei  Kazuo Nagamine: Essa pergunta é muito difícil de responder, vamos tentar compreender os dois Kanjis, BU – Parar a arma, evitar o conflito. DO - Caminho (mais filosófico relacionado à escolha de vida) podemos dizer que é ter princípios e atitudes nobres muito mais relacionados à elevação humana. 
Devemos ter cuidado com a banalização das palavras, com exemplo a expressão: Ele é um samurai. O samurai tem um conceito muito mais técnico do que se imagina, ele esta para servir e nesse sentido ninguém consegue viver assim na prática. Outro exemplo de atitude, é não furar uma fila, indo mais fundo quando se entra em uma disputa (Luta) se você esta machucado não lute, pois é errado fazer e depois dizer que perdeu por não estar em condições, você despertará o pior sentimento em seu oponente. Se optar por lutar machucado lute e não mostre sua dificuldade. A simplicidade e humildade devem ser buscadas, porém existem muitos elementos que promovem a confusão mental. 


Jefferson Oliveira: Quando pensamos sobre a JKA somos conduzidos a imaginar a tradição do Karate Shotokan. Como desenvolver modelos de ensino tendo em vista que as novas tecnologias como vídeos, redes sociais e estão presentes e influenciam a pratica da arte? 

Sensei Kazuo Nagamine: Existem dois modelos de Karate, o Shotokan aquele que arrisco a dizer ser o modelo japonês e o Karate de Okinawa que deu origem ao Shotokan. O shotokan tem características diferentes, o Japão é um país altamente tecnológico e a JKA esteve no centro de Tókio, e durante muito tempo a JKA pagava aluguel, e perante o governo japonês parece-me que a JKA hoje tem um status até parecido com o de uma religião japonesa, era muito comum às pessoas lavarem o Karate Gi e deixavam secar ali mesmo, esse paradoxo sempre foi constante e a difusão tecnológica não existia nesse tempo, obviamente sempre existiu um filme ou outro falando sobre o Karate. Hoje existem mecanismos tecnológicos que proliferam as informações, e digo que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo. É bom quando a gente tem uma formação para fazer essa leitura da informação e traduzir de outra forma. A informação é rápida, superficial e volátil, e não tem profundidade, e ter essa formação te essa condição de análise. Hoje costumo brincar que existem muitos Senseis Youtube e consequentemente alunos Youtube. Nós que trabalhamos com o Karate precisamos aprender a conviver com isso porque se disseminam muitas coisas, e trabalhar com as inovações tecnológicas tirando o melhor proveito possível sem deixar perder a profundidade que o Karate exige. É muito interessante que esses dias eu mesmo realizei a tradução de um poema de Sensei Funakoshi que falava exatamente sobre isso, a importância de saber conviver com o velho e o novo. 


Jefferson Oliveira:  Algumas organizações incluem as disputas de Kumite para crianças com menos de 10 anos. Como a JKA enxerga o processo competitivo? 

À esquerda:Sensei Ruy Koike e a direita: Sensei Roberto Alves 
Batista, membros comissão de arbitragem da JKA Brasil
Sensei Kazuo Nagamine: Nos últimos anos já no conjunto de regramento, estamos aproximando cada vez mais o modelo de competição dos adultos com o das crianças. E isso já foi tema de dissertação de mestrado defendido no Brasil por uma atleta da JKA do Rio Grande do Sul. Existe muita controvérsia, a competição esportiva é uma situação que é um processo de comparação social, não é comparar quem é rico ou pobre. Verificar quem ganha e quem perde, é entender que se você perder não quer dizer muito, mais também devo dizer que ninguém entra em uma competição para perder e no fim todos querem vencer, a questão é verificar como se aceita o não ter vencido uma competição, por isso é muito difícil estabelecer faixas etárias. Eu conheço pessoas com 40 anos que são campeões internacionais e não tem maturidade nenhuma, ao contrário vejo crianças e adolecentes com a cabeça muito boa. Por isso as regras na JKA em âmbito internacional existe cada vez mais a proximidade no conjunto de regras. As crianças podem e devem participar da competição, a questão é saber como essas crianças veem sendo educadas para participação dessas competições. Eu tenho uma grande preocupação para que haja uma observação e para que essas crianças estejam recebendo esse treinamento e orientação nesse sentido. 


Jefferson Oliveira: Sensei qual a idade o senhor considera ideal para se atingir a maturidade e consequentemente testar-se em um exame de graduação faixa-preta? E quais os requisitos necessários você considera fundamental para que o indivíduo consiga atingir esta graduação? 

Sensei Kazuo Nagamine: A maneira como esta configurando mundialmente, os exames em geral medem muito pouco esse aspecto; o grau de maturidade. O importante é saber que quando se pede um exame, se pede a formalização de determinado conhecimento técnico. Isso é definido melhor pelo professor desse aluno, pois ele tem melhores condições de fazer essa aferição e permitir a inscrição dele ou não. Obviamente esse também precisa ter a maturidade para fazer essa seleção, e por vezes o aluno não faz o exame por outros motivos. O faixa preta precisa demonstrar algo interno, não pode demonstrar um desejo que move ao consumo, ou seja buscando os graus por ostentação ou status. 


Jefferson Oliveira: O Sensei Funakoshi é considerado por muitos o pai do Karate Shotokan, faleceu com uma graduação de 5º Dan, enquanto o Sensei Nakayama foi considerado 10º Dan. Como o senhor enxerga a progressão de Dans e principalmente a auto intitulação de muitos karatecas de Shihan no Brasil? 

Sensei Kazuo Nagamine: Essa é uma pergunta que vai na veia. Posso falar pela JKA ou pelo Karate tradicional que é o meio onde convivo durante a minha vida. A questão das graduações é que os critérios eram de 3 estágios determinados pela Dai Nippon Botoku kai, e já no final da 2º guerra a mesma foi extinta. Na graduação de Funakoshi Sensei existe uma situação bastante peculiar que o Shotokai que foi ensinado pelo Sensei e até hoje segue essa tradição com a graduação de até 5º Dan, pois aquele grupo de alunos parece ter tido essa relação de reciprocidade para com o mestre isso em vários países. E devo deixar claro que era praticado na época, e eu tenho a impressão, e isso é opinião pessoal, que muito se incorporou em relação a outras escolas e estilos que tinham graduações maiores, e nesse encontro no momento da configuração da JKF (Japan Karate Federation) era um problema essa questão de Dans. Um fato interessante, por exemplo, no livro Karate Dinâmico de Sensei Nakayama por exemplo todos ali hoje reconhecidos mestres eram 2º ou 3º Dan. Ali houve essa mudança e o critério de estabelecimento de méritos foi definido inicialmente por Nishiyama Sensei antes de ele ir para os EUA. 
Quando Nakayama faleceu ele era o 9º Dan e tradicionalmente a concessão do 10º Dan na JKA ocorreu em memória. Hoje vemos por exemplo uma discussão sobre a concessão recente do 10º Dan ainda em vida a Sensei Massaki Ueki atual líder mundial da JKA, eu não sei exatamente os motivos,  foi definido pelo Shihan Kai, mais posso dizer que normalmente a partir do 7º Dan ocorrem essas concessões pela próprio Shihan Kai essas mudanças. Esse 10º Dan em vida gerou muitas controvérsias, porém é algo que foi resolvido internamente. 
No Brasil por exemplo tivemos a concessão do 8º Dan a Sensei Sasaki e recentemente a nosso presidente Yoshizo Machida. Falando mais sobre a questão das graduações já nessa fase mais moderna, o que não pode acontecer é de o individuo "se sentir" dentro do Karate. E digo, quanto mais elevada a graduação mais simples e mais humilde, e precisa haver a certeza de que nada sabemos e que estamos em constante aprendizado. O termo Shihan em determinado sentido pode parecer depreciativo, é como trazer para si um status demasiadamente elevado. Shihan é um termo extremamente honorífico para a pessoa trazer para si próprio. Cito o |Sensei Nakayama o mesmo abominava esse termo Shihan. Para mim, "Sensei" já esta de bom tamanho em minha opinião, sensei não é professor, é aquela pessoa que pela historia e a prática configura alguém digno de ser seguido, e existe um abismo entre um sensei e o uso do termo Shihan. 


Jefferson Oliveira: Quais as metas traçadas nos próximos anos para a evolução do Karate JKA no Brasil? Para os Karatecas que desejarem estudar ou filiar-se á JKA Brasil quais os requisitos? De uma forma mais resumida como proceder para obter informações? 

Sensei Kazuo Nagamine: A história da JKA esta associado ao processo de imigração. Em um determinado
A esquerda Sensei Carlos Rocha recentemente
promovido a 6º Dan pela JKA
momento pessoas deram sua vida para isso, não romanticamente falando, mais dedicaram a energia de sua vida para edificação do Karate dentro do Brasil, e cito grandes mestres: Inoki, Tanaka, Watanabe, em São Paulo temos: Sasaki, Sagara e muitos outros. Eles deram uma direção técnica e até ideológica e cada um desses mestres deu a sua contribuição comparado a constituição de um corpo, como partes desse corpo. 
Atualmente temos no Sensei Yoshizo Machida a figura do presidente o instrutor chefe aqui dentro do pais, eu convivi muito com ele desde adolescência isso me da uma condição de ter uma boa relação. Temos uma estrutura administrativa, e já para pessoa fazer parte não é só treinar, ou um local para fazer inscrição ou ter uma carteirinha isso é que menos importa, é preciso que as pessoas estejam junto conosco treinando e participando de cursos, mais principalmente que queira treinar o Karate com sinceridade, esse é o Karate da JKA. Poderão procurar pessoas que já fazem parte da JKA nos estados e de certo modo poderá receber mais informações ou até mesmo entrar em contato diretamente com a JKA Brasil. Não existe uma cartilha a se seguir, as pessoas vão compreendendo esse conceito todo e adquirindo em si próprio uma concordância com aquilo e assim descobrindo os valores da JKA por si próprio. 


Jefferson Oliveira: O senhor juntamente com outros professores elaborou um livro intitulado: Jogos de Luta Perspectiva da Motricidade Humana, qual seria aplicabilidade dos conceitos do livro na prática? Conte-nos um pouco sobre essa Obra: 

Sensei Kazuo Nagamine: Temos um aluno chamado Victor Lage que esta desde os 10 anos de idade conosco e ele fez Educação Física, e a iniciação científica dele foi sobre Karate, o TCC foi sobre Karate onde ele buscou entender o Karate-do como meio de vida, ou seja caminho. Depois ele fez o mestrado fazendo um estudo sobre lutas, e já no Doutorado ele trabalhou com a questão dos projetos sociais como uma ferramenta de trabalho e de ensino. Ainda no mestrado surgiu essa ideia de fazer então essa literatura relacionado aos Jogos de Luta. 
Percebe-se que a maioria dos professores não necessariamente precisa ser faixa preta para dar aulas de Karate, no caso esse é o Licenciado em Educação Física, e percebeu-se que sempre existiu uma carência nesse sentido de propor jogos de luta. O livro busca mostrar como a luta pode ser trabalhada na Educação física e existem estudos que comprovam que as lutas podem ser muito úteis para crianças de 2 a 4 anos de idade, que é um momento que agressividade esta mais latente nas crianças. O livro foi editado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos e seu nome é Jogos de Luta. Perspectiva da Motricidade Humana. 
A proposta do livro é produzir condições mínimas para trabalhar jogos e brincadeiras, e seria para alavancar a prática das lutas, particularmente a do Karate. É direcionado a quem esta estudando e quem se formou em Educação Física. Eu estudei muito no Japão, digo é importante entender a diferença entre as configurações iniciais desde o Karate-Jitsu até o Karate-do. O Karate não foi idealizado para competição. Sobre o processo competitivo eu costumo comparar, por exemplo dizendo o corpo todo é o Karate é o Budo, a competição é uma unha. Se eu tirar a unha dói vou sentir que ela existe ali, ela por si só não representa o corpo todo. A competição é uma forma de testar. O Karate tem por primícias e conceitos filosóficos trabalhar a saúde e a educação. 


O RECADO DO SENSEI 

O principio quase que constitucional da prática do Karate da JKA e que todos nos praticantes de Karate precisamos entender, é que todos somos iguais. E que nós possamos entender, que á prática, deve forjar seres humanos melhores para a sociedade. 

Nós não temos que treinar mais só para nós, ou para o nosso Dojo, e isso efetivamente acorre. Precisamos nos tornar melhor para servir a sociedade. 


AGRADECIMENTOS 

Primeiro gostaria de lhes dizer sobre as primeiras conversas com o Sensei Kazuo Nagamine que é o diretor técnico da instituição. Trata-se de uma pessoa excepcional, seja pela sua gentileza e simplicidade, trata-se de um verdadeiro cavalheiro, desde o momento que lhe apresentei o projeto o mesmo mostrou-se solícito e com afinco me ajudou nessa tarefa. 

Conversamos bastante antes, durante a até o fechamento desta matéria sobre a importância deste tipo de material que vos trago. 

O Sensei Kazuo é um grande líder de fato. Já nos primeiros minutos da conversa o que observei foi uma pessoa muito centrada, e que verdadeiramente dedica parte de sua vida ao ensino e pesquisa relacionados ao Karate-Do. 

Conversamos bastante passando pelas questões históricas, comportamentais, filosóficas, estruturais e técnicas, buscando sempre uma forma fluída, pautada pela simplicidade das perguntas e naturalidade das respostas. 

Por esse motivo venho manifestar minha gratidão pela grande aula de Karate-do que tive durante esse trabalho. 

Sucesso Sensei! Que você tenha uma jornada cheia de realizações pessoais e profissionais. 

OSS! OSU! OSSU! 
Jefferson Oliveira Professor de Educação Física e estudante de Karate-do


1º PARTE ENTREVISTA - RAIO-X DA JKA NO BRASIL


2º PARTE ENTREVISTA - RAIO-X DA JKA NO BRASIL


AS 8 FASES DE PREPARAÇÃO RUMO Á FAIXA PRETA

Olá, Karatecas, depois de um tempo sem escrever aqui no Blog devido a variados problemas que não e que não vem ao caso lhes contar por hora....

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