sexta-feira, 29 de setembro de 2017

NOVO CICLO DE ESTUDOS SOBRE A FAIXA-PRETA


Hoje no blog estou iniciando um novo ciclo de estudos gostaria de contar com a opinião dos amigos. 
É sabido que todas as qualidades são importantes, se você puder apontar a mais marcante.
Vote no painel lado direito do Blog e me ajude a concluir esse estudo.

Jefferson Oliveira
Professor de Educação Física e estudante Karate-do Shotokan
OSU!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SOBRE A ORIGEM DO ESTILO DE KARATE QUE VOCÊ PRATICA


Hoje no blog gostaria de compartilhar os resultados da nossa última pesquisa e as minhas reflexões e estudos sobre os praticantes e sua relação com os estilos de Karate. Antes de mais nada gostaria de desculpar-me pois meu estudo não contemplou todos os estilos existentes, devido o alto grau de complexidade em conseguir a informação, mais certamente e de algum modo o seu Karate deverá se identificar com alguns dos estilos acima mencionados.

Gostaria também de agradecer a você meu irmão de Karate que votou e contribuiu e até mesmo argumentou sobre sua pratica. A você deixo aqui o convite de deixar seus comentários na postagem do blog e até mesmo sua impressão sobre o estilo que você prática , enriquecendo esse estudo e certamente ajudando os estudantes nessa incessante busca pelo conhecimento.

SOBRE A ENQUETE...    

Método: Foram coletas por votação em enquete que teve a duração de 5 dias. A saber qual o estilo de Karate-do se pratica, ocorreu em nosso blog e nas redes sociais e contou com a participação de 267 karatecas que opinarão livremente, sem qualquer influência para conclusão dos números apresentados. A ideia era traçar o perfil do Karateca nas redes sociais, e verificar a sua interação nesse nicho. 

Longe de saber o número real de praticantes por estilo, apenas podemos verificar uma ideia de qual estilo está em maior evidencia e mais disponível nos diversos locais e dojos em nosso pais. 

Essa pesquisa simples nos mostra que alguns estilos talvez estejam mais disponíveis as pessoas, e provavelmente e esse seja um ponto marcante para esses resultados.


Ao estudamos sobre o nosso passado, entenderemos melhor quem somos e para onde podemos ir. Quando iniciei a minha busca pessoal para compreender um pouco mais sobre os estilos de Karate-do a minha ideia foi resgatar e aprender mais sobre riqueza cultural deixada pelos grandes mestres do passado sob a concepção desses estilos. 

E antes de mais nada realizei a pesquisa em nosso blog para saber como esses diversos praticantes interagem com o meio, teve o caráter puramente educativo, buscando saber sobre o % de praticantes por estilo neste nicho. Quando verdadeiramente buscamos aprender é necessário interagir e envolver as pessoas de nosso meio para deixarmos de lado vários paradigmas e muitas ideias que não fazem sentido algum para quem verdadeiramente busca evoluir no caminho das mãos vazias, como a pergunta: 

Qual o estilo de Karate mais eficiente? E minha resposta pessoal é todos ou nenhum. 

Explico como cheguei a essa conclusão. Se analisarmos o Karate-do como uma arte, podemos comparar por exemplo aos grandes pintores da humanidade, todos tinham um talento nato para concluir suas obras, porém eles tiveram algumas influências seja do contexto histórico, ou seja, por sua própria linha de expressão, e para realizar verdadeiras obras primas tiveram que se dedicar por longos períodos. Logo se o praticante não se dedicar ao máximo dentro de sua linha de aprendizagem facilmente será subjugado em uma situação real de luta. Em resumo o sucesso dentro de qualquer estilo depende do preparo do estudante. 
Se observarmos no quadro da postagem, podemos notar que vários dos estilos e quase que a maioria sofreu influências chinesas e da própria cultura dos antigos povos de Okinawa, que desenvolveram sua forma peculiar de luta. Alguns estilos marcam mais essas influencias ao analisarmos onde se desenvolveram, em províncias como naha-te se via uma forma primitiva do karate que praticamos sob a predominância da rigidez e flexibilidade enquanto Shuri-te e Tomari-te maior mobilidade, velocidade e elasticidade. 

Alguns estilos originaram-se de outros os estilos e outros incorporaram elementos específicos de outras artes marciais e culturas. Para que o Karate-do que vemos hoje tivesse seu reconhecimento foi necessário desvincular bastante da influência chinesa, pois o Japão nessa época jamais aceitaria que uma arte marcial japonesa tivesse uma influência tão marcante de seu vizinho à China. 

Então se tivemos a influência inter-estilos, logo podemos dizer que a diferença está no enfoque e no tipo de treinamento, alguns mestres conduziram suas práticas para enfatizar algumas qualidades físicas, enquanto outros mestres para outras. 

O efeito produzido pelo treinamento personifica os estilos, porém o enfoque me parece comum a todos. Buscamos crescer em todos os aspectos seja físico, mental e psicológico. 

Um ponto bastante interessante, é que a maioria dos mestres tiveram a sua base no berço de Okinawa, e muitos trocaram até experiencias antes de formar seu próprio estilo. Atualmente é essa herança cultural e diversidade dos estilos que nos tornam únicos dentro da expressão do movimento e em nossa prática comum, porque mesmo dentro de uma linha de aprendizagem buscamos aperfeiçoar o mesmo soco que surgiu lá em Okinawa. 

Entre as décadas de 20 e 30 foram decisivas para criarmos a nossa identidade pessoal, e chegarmos a uma diversidade tão grande de estilos, logo não podemos deixar que rivalidades entre estilos e dojos interfira no fortalecimento de uma arte marcial tão peculiar que tanto amamos. A grande tarefa é mantermo-nos como aprendiz nessa luta diária contra nosso próprio ego. 

Talvez o grande segredo seja compartilhar suas ideias e conceitos relacionados ao Karate-do. E principalmente que você também esteja disposto a ouvir muitas outras ideias. 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

RESULTADO DA ENQUETE: O KARATE-DO ARTE MARCIAL PERDE SUA IDENTIDADE SENDO VINCULADO A MODALIDADE OLÍMPICA?



Resultados da enquete: 66% sim e 34% não.  
Importante: Os números representam apenas impressões de diferentes pessoas e estão muito longe de representar uma comunidade tão grande.

Método: Foram colhidos depoimentos de 39 Karatecas que deixaram seus comentários e a sua própria opinião. E de mais de 60 Karatecas de várias faixas etárias, e diversas graduações simplesmente opinaram. Ocorreu através 6 dias a enquete através de nosso blog e do Facebook.

Obviamente pensando é um número de milhares de praticantes de Karate-do no Brasil, essa é uma enquete que não deseja mostrar toda a realidade e tampouco apontar uma verdade suprema. Porém ela nos leva a algumas reflexões sobre o tema, e isso já é bastante significativo para evoluir. 

Diante de todas as opiniões que pude observar nos comentários e debates há um certo pré-conceito sobre o tema. As pessoas analisam a arte marcial Karate-do como modo de vida, e quando modalidade esportiva Karate se expressa como um meio de vida. 

Quem sou eu para ser um formador de opinião e nem desejo.   
Falar sobre o Karate-do é como imaginar o universo cheio de possibilidades, já que sua relação é total com a expressão do movimento em si e a motricidade, pois tratamos de novos repertórios motores. Enquanto a modalidade esportiva apenas uma estrela dentro do universo que foi criada dentro de padrões e regras que permitem a disputa esportiva. 

Entendo que o Karate esporte é importante para a formação da civilidade e tem caráter educativo quando promove as regras e ética esportiva. Como um jogo precisa apontar um vencedor como meta principal. 

O Karate-do permite a base para essa formação ética e moral pois ele trata de vencer uma batalha diária na vida e na prática da arte marcial. 

Você é conduzido a compreender que o Karate esporte pode ter começo e final, como um ciclo na vida, provável para o atleta competitivo. 
E quem nunca ouviu essa frase: 
“Nos meus bons tempos eu ganhava todos os campeonatos. “

Contrariamente o Karate-do é algo que tem começo e meio. E seu fim chega ao logo da vida de muitos que prevalecem se tornando grandes mestres. Falando de forma clara praticar Karate-do é para a vida toda. Então se o Karate esporte está dentro e compõe esse universo, como podemos afirmar categoricamente que este não é capaz de ter seu próprio brilho.

Pratique o Karate-do no dia-a-dia tenha uma vida longa. Apenas observe a hora e o momento certo para competir. 


Jefferson Oliveira 
Professor de Educação Física e estudante Karate-do Shotokan 
OSU!

terça-feira, 5 de setembro de 2017

EQUIPE KATA MASCULINO DA SELEÇÃO BRASILEIRA É BEST EIGHT NO MUNDIAL JKA IRLANDA 2017

Hoje trazemos aqui no blog uma entrevista com equipe da Seleção Brasileira masculino de Kata JKA que no mês de agosto desse ano conquistou um excelente resultado para nosso país: BEST EIGHT NO MUNDIAL DA IRLANDA 2017. 
No decorrer da entrevista podemos conhecer um pouco mais sobre eles que representaram nosso pais em um mundial de altíssimo nível técnico, e saber mais sobre os planos para o futuro, projetando ainda mais conquistas para o futuro. 
Foram feitas 6 perguntas, para sabermos desde a fase preparatória até as finais da competição. Sem mais delongas vamos as apresentações:


PRINCIPAIS CONQUISTAS POR EQUIPE NOS ÚLTIMOS ANOS: 

Best Eight -Mundial JKA 2017 
Hepta -Campeões Brasileiros JKA 
Campeões Sulamericanos JKA 
Penta-Campeões Paulistas JKA 
Bi-Campeões dos Jogos Regionais (WKF) 


ATLETAS:

RODRIGO ALVES ARITA - 3° Dan JKA /JP , 3° Dan ITKF 
Formado em Educação Física (licenciado e Bacharel), Pós Graduado em Preparação Física e Treinamento Desportivo, Professor de Karatê, Preparador Físico de karatê e Taekwondo, trabalha integralmente com karatê há mais de 10 anos, atleta desde 1998. Iniciou o caminho das artes marciais no Judô em 1992, e posteriormente migrou para o karatê-Do.

ANDREW RAMOS MARQUES - 3° Dan JKA,  2° Dan ITKF
Formado em Educação Física (licenciatura e Bacharel), Pós Graduando em Acupuntura, professor de karatê, trabalha integralmente com karatê há mais de 10 anos. Atleta desde 1996

MARCEL APOLONIO RAIMO -3° Dan JKA - 2° Dan ITKF
Professor de karatê, atleta e empresário, divide sua rotina com aulas de karatê e seu comércio. É atleta desde 1997 e praticante desde 1992.


E seguimos com a nossa entrevista...


Jefferson: Como foi a preparação da Equipe para disputa do Campeonato Mundial JKA na Irlanda?

Equipe: Nossa preparação começou após o mundial de 2014 no Japão, onde percebemos o “quão” difícil e competitivo é um mundial da JKA, neste referido mundial não conseguimos passar das eliminatórias. O ano seguinte já com objetivos mais concretos e treinos mais acentuados, nos sagramos Campeões Sulamericanos, desbancando na final a forte seleção Argentina. E o resultado dos treinamentos se concretizaram após a conquista do Hepta Campeonato Brasileiro deste ano em Goiás. Viajamos prontos para fazer história neste mundial da Irlanda.


Jefferson: Qual o sentimento de representar o Brasil fora do país e quais as maiores dificuldades encontradas? 

Equipe: O sentimento é indescritível, pois é uma responsabilidade muito grande levar o nome do karatê do Brasil mundo à fora. Mais fazemos isso com muito orgulho e satisfação.
As dificuldades são diversas, tais como falta de patrocínios, tempo para treinos , lesões e outras coisas do dia-a-dia.


Jefferson: Como foi a trajetória de classificar-se para as finas no Kata por equipe? E algo mudou em termos profissionais em relação a remuneração ou patrocínio?

Equipe: Desde o último mundial já sabíamos que seria uma tarefa difícil, porem atingível, pois muitos “mestres” nos ajudam desde que formamos a equipe e fomos convocados para a Seleção Brasileira JKA, grandes nomes do karatê Brasileiro e mundial nos direcionam e lapidam nosso karatê para chegarmos ao topo, tais como: Sensei Sasaki (in memoriam), sensei Machida, Sensei Akio Serizawa , Sensei Hugo Arrigoni, Sensei Kazuo Nagamine, Sensei Gerson de Almeida, Sensei Ruy Koike e Sensei Wagner Pereira, dentre outros.
Fazemos parte da Seleção Brasileira principal há 5 anos e por isso temos o custeio das despesas pela JKABRASIL nas competições, porem não integralmente. Sabemos que ser atleta de um esporte amador no Brasil requer muito sacrifício e luta, no entanto as coisas estão melhorando aos poucos e com os esforços da nova diretoria da JKABRASIL, sob tutela do Dr. Roberto Tanaka, que é extremamente profissional e dedicado, temos plena certeza que o apoio aos atletas irá aumentar cada vez mais. 


Jefferson: Há como separar o professor do atleta? 

Rodrigo Alves Arita: Não tem como separar (pelo menos no meu ver). Karatê já faz parte da minha vida integralmente, acordo e vou dormir pensando em karatê . Creio q o grande desafio é alinhar as tarefas do dia a dia, pois quanto mais cuidamos das pessoas (alunos) menos tempo temos para se dedicar as questões de Competição. (Prof. Rodrigo Arita)


Jefferson: Qual a principal diferença do Karate JKA para o Karate como modalidade Olímpica?

Equipe: Karatê JKA não se trata de esporte ou modalidade, é karatê Budô, treinado para melhora do ser humano, deve ser encarado e visto como “arte”. 
O karate competitivo assim como todos os outros esportes de Competição visa o JOGO. As regras são adaptadas para preservar a integridade física, o contato é moderado e busca-se sempre a performance. 
A competição faz parte de um processo dentro da evolução do praticante, seja no karatê Budô ou no karatê esportivo. Porém como praticantes não podemos fazer comparações , tudo é questão de “escolha” de cada um.


Jefferson: Quais as metas para o próximo campeonato Mundial? 

Equipe: Nossa meta é simples…Treinar e treinar. 
Faremos alguns ajustes estratégicos com relação aos katas, que testaremos nos próximos Campeonatos Estaduais , Nacionais e o Panamericano JKA que será realizado no Perú em 2018.
Certamente daqui há 3 anos em Tóquio iremos 
subir em um pódio no MUNDIAL.

Deixo aqui o agradecimento em especial aos Senseis pela entrevista e toda a receptividade ao abraçar nosso projeto, deixo aqui as portas abertas para novas pautas e participações em nosso Blog.    


Jefferson Oliveira 
Professor de Educação Física e estudante Karate-do Shotokan 
OSU!

Imagem ilustrativa: Mundial JKA Irlanda 2017


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

AS 8 FASES DE PREPARAÇÃO RUMO Á FAIXA PRETA

Olá, Karatecas, depois de um tempo sem escrever aqui no Blog devido a variados problemas que não e que não vem ao caso lhes contar por hora....

AS DEZ MATÉRIAS MAIS LIDAS NO BLOG NO ÚLTIMOS 30 DIAS