terça-feira, 5 de setembro de 2017

EQUIPE KATA MASCULINO DA SELEÇÃO BRASILEIRA É BEST EIGHT NO MUNDIAL JKA IRLANDA 2017

Hoje trazemos aqui no blog uma entrevista com equipe da Seleção Brasileira masculino de Kata JKA que no mês de agosto desse ano conquistou um excelente resultado para nosso país: BEST EIGHT NO MUNDIAL DA IRLANDA 2017. 
No decorrer da entrevista podemos conhecer um pouco mais sobre eles que representaram nosso pais em um mundial de altíssimo nível técnico, e saber mais sobre os planos para o futuro, projetando ainda mais conquistas para o futuro. 
Foram feitas 6 perguntas, para sabermos desde a fase preparatória até as finais da competição. Sem mais delongas vamos as apresentações:


PRINCIPAIS CONQUISTAS POR EQUIPE NOS ÚLTIMOS ANOS: 

Best Eight -Mundial JKA 2017 
Hepta -Campeões Brasileiros JKA 
Campeões Sulamericanos JKA 
Penta-Campeões Paulistas JKA 
Bi-Campeões dos Jogos Regionais (WKF) 


ATLETAS:

RODRIGO ALVES ARITA - 3° Dan JKA /JP , 3° Dan ITKF 
Formado em Educação Física (licenciado e Bacharel), Pós Graduado em Preparação Física e Treinamento Desportivo, Professor de Karatê, Preparador Físico de karatê e Taekwondo, trabalha integralmente com karatê há mais de 10 anos, atleta desde 1998. Iniciou o caminho das artes marciais no Judô em 1992, e posteriormente migrou para o karatê-Do.

ANDREW RAMOS MARQUES - 3° Dan JKA,  2° Dan ITKF
Formado em Educação Física (licenciatura e Bacharel), Pós Graduando em Acupuntura, professor de karatê, trabalha integralmente com karatê há mais de 10 anos. Atleta desde 1996

MARCEL APOLONIO RAIMO -3° Dan JKA - 2° Dan ITKF
Professor de karatê, atleta e empresário, divide sua rotina com aulas de karatê e seu comércio. É atleta desde 1997 e praticante desde 1992.


E seguimos com a nossa entrevista...


Jefferson: Como foi a preparação da Equipe para disputa do Campeonato Mundial JKA na Irlanda?

Equipe: Nossa preparação começou após o mundial de 2014 no Japão, onde percebemos o “quão” difícil e competitivo é um mundial da JKA, neste referido mundial não conseguimos passar das eliminatórias. O ano seguinte já com objetivos mais concretos e treinos mais acentuados, nos sagramos Campeões Sulamericanos, desbancando na final a forte seleção Argentina. E o resultado dos treinamentos se concretizaram após a conquista do Hepta Campeonato Brasileiro deste ano em Goiás. Viajamos prontos para fazer história neste mundial da Irlanda.


Jefferson: Qual o sentimento de representar o Brasil fora do país e quais as maiores dificuldades encontradas? 

Equipe: O sentimento é indescritível, pois é uma responsabilidade muito grande levar o nome do karatê do Brasil mundo à fora. Mais fazemos isso com muito orgulho e satisfação.
As dificuldades são diversas, tais como falta de patrocínios, tempo para treinos , lesões e outras coisas do dia-a-dia.


Jefferson: Como foi a trajetória de classificar-se para as finas no Kata por equipe? E algo mudou em termos profissionais em relação a remuneração ou patrocínio?

Equipe: Desde o último mundial já sabíamos que seria uma tarefa difícil, porem atingível, pois muitos “mestres” nos ajudam desde que formamos a equipe e fomos convocados para a Seleção Brasileira JKA, grandes nomes do karatê Brasileiro e mundial nos direcionam e lapidam nosso karatê para chegarmos ao topo, tais como: Sensei Sasaki (in memoriam), sensei Machida, Sensei Akio Serizawa , Sensei Hugo Arrigoni, Sensei Kazuo Nagamine, Sensei Gerson de Almeida, Sensei Ruy Koike e Sensei Wagner Pereira, dentre outros.
Fazemos parte da Seleção Brasileira principal há 5 anos e por isso temos o custeio das despesas pela JKABRASIL nas competições, porem não integralmente. Sabemos que ser atleta de um esporte amador no Brasil requer muito sacrifício e luta, no entanto as coisas estão melhorando aos poucos e com os esforços da nova diretoria da JKABRASIL, sob tutela do Dr. Roberto Tanaka, que é extremamente profissional e dedicado, temos plena certeza que o apoio aos atletas irá aumentar cada vez mais. 


Jefferson: Há como separar o professor do atleta? 

Rodrigo Alves Arita: Não tem como separar (pelo menos no meu ver). Karatê já faz parte da minha vida integralmente, acordo e vou dormir pensando em karatê . Creio q o grande desafio é alinhar as tarefas do dia a dia, pois quanto mais cuidamos das pessoas (alunos) menos tempo temos para se dedicar as questões de Competição. (Prof. Rodrigo Arita)


Jefferson: Qual a principal diferença do Karate JKA para o Karate como modalidade Olímpica?

Equipe: Karatê JKA não se trata de esporte ou modalidade, é karatê Budô, treinado para melhora do ser humano, deve ser encarado e visto como “arte”. 
O karate competitivo assim como todos os outros esportes de Competição visa o JOGO. As regras são adaptadas para preservar a integridade física, o contato é moderado e busca-se sempre a performance. 
A competição faz parte de um processo dentro da evolução do praticante, seja no karatê Budô ou no karatê esportivo. Porém como praticantes não podemos fazer comparações , tudo é questão de “escolha” de cada um.


Jefferson: Quais as metas para o próximo campeonato Mundial? 

Equipe: Nossa meta é simples…Treinar e treinar. 
Faremos alguns ajustes estratégicos com relação aos katas, que testaremos nos próximos Campeonatos Estaduais , Nacionais e o Panamericano JKA que será realizado no Perú em 2018.
Certamente daqui há 3 anos em Tóquio iremos 
subir em um pódio no MUNDIAL.

Deixo aqui o agradecimento em especial aos Senseis pela entrevista e toda a receptividade ao abraçar nosso projeto, deixo aqui as portas abertas para novas pautas e participações em nosso Blog.    


Jefferson Oliveira 
Professor de Educação Física e estudante Karate-do Shotokan 
OSU!

Imagem ilustrativa: Mundial JKA Irlanda 2017


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