terça-feira, 2 de janeiro de 2018

EXISTE RIVALIDADES ENTRE OS SENSEIS E DOJOS?


Hoje gostaria de trazer à tona um assunto bastante importante para discussão: A rivalidade e competitividade entre senseis e dojos. 

Como na imagem de ilustração da matéria a vida real parece copiar a ficção em muitas das situações, e as rivalidades ocorrem unilateralmente. Por isso precisamos refletir se quando ocorre a união é mais por conveniência ou se é de forma espontânea. 

Atualmente existem diversos estilos de Karate-do bem como muitos professores dentro desses estilos, e até pouco tempo atrás me deparei com essa questão na pratica, e como estudante apenas me reservei a analisar esta situação e resolvi trazer no blog para discutirmos o assunto.

Não é meu intuito aqui promover discussões acaloradas e tampouco fomentar ainda mais rivalidades, se faz necessário entender os mecanismos que geram essas chamadas rusgas entre os professores de Karate e que por osmose podem posteriormente se propagar entre os discípulos, o intuito é realmente entender se há rivalidades entre os dojos e estilos.

Para falarmos a respeito desse tema trago aqui meu convidado o Sensei Allan Franklin. Ele que é um produtor de conteúdo sobre o Karate-do nas diversas mídias sociais e que tem uma visão bastante particular sobre nosso tema de hoje.

Apresentação de nosso convidado:

Faixa preta 1º Dan de Karate-Do Shotokan Ryu 
Foi aluno do Sensei Kung (Kyoshi) primeiro discípulo do já falecido Kyoshi Benedito Nelson o "Mão de Ferro" que foi discípulo do grande Sensei Juichi Sagara.
Sensei Allan Franklin é formado pela FKERJ, CBK e WKF.
Seguidor da linhagem dentro da prática do estilo Shotokan ensinada pela SKIF de Hirokazu Kanazawa.
Possuo na internet o Programa Karate-Do no YouTube onde passa independente desse ensino formal, seus pensamentos, reflexões e possibilidades técnicas.
Possuo um blog do Programa Karate-Do e sua página de divulgação do seu trabalho e do Karate-Do Shotokan Ryu no Facebook chamada Sensei Allan Franklin.

Vamos a entrevista... 


Jefferson: Sensei a quanto tempo você pratica Karate? e como surgiu a ideia de produzir textos e conteúdo? 
Sensei Allan Franklin: Comecei a quase 11 atrás a estudar o Karate-Do com o Kyoshi Kung primeiro discípulo do já falecido Benedito Nelson o "Mão de Ferro", pois comecei com 28 anos a estudar essa arte marcial maravilhosa que sempre namorei mesmo quando estava praticando outras artes marciais. Com ele tive autênticos estudos de Karate-Do Shotokan Ryu tradicional. O interessante é que muitos anos antes ele já havia sido meu vizinho em um condomínio da zona norte do Rio De Janeiro. 
Quanto a minha iniciativa de fazer o Programa Karate-Do no Youtube, o blog do programa e minha página Sensei Allan Franklin no Facebook, foi totalmente com intuito de divulgar a arte, o valor da mesma e contribuir com meus estudos particulares com outros estudantes como eu, pois independente da graduação, somos todos eternos estudantes de Karate-Do. Mas o meu interesse maior foi em ajudar a divulgar o trabalho de vários profissionais do Karate-Do e até de outras artes marciais, que talvez não tivessem jamais voz para não só divulgar seus respectivos trabalhos, como poderiam passar pela vida desconhecidos do público. Esse foi o objetivo principal. 

Jefferson:  O que você acha sobre enorme quantidade de ramificações de estilos, de federações e escolas de Karate? E se isso ajuda ou atrapalha o desenvolvimento da arte marcial? 
Sensei Allan Franklin: A existência de muitas federações e escolas de Karate-Do denota claramente o quanto essa arte marcial é dividida a décadas e a política acaba reinando. Mas devemos ser lúcidos e enxergarmos que a realidade jamais irá comportar uma única liderança no universo do Karate-Do em virtude das variadas formas diferentes de pensar e quererem conduzir o Karate-Do. Por isso eu realmente não creio que um dia haja união no Karate-Do ao ponto de existir uma única federação para todos nós. Soube que um grande mestre do Rio de Janeiro a pouco tempo atrás tentou reunir vários veteranos da arte com apoio até do Japão para tal, ou seja, para organizarem nesse sentido o Karate-Do no Rio, mas até onde eu sei, nada mudou. 
Agora a existência de vários estilos de Karate eu particularmente não vejo como algo necessariamente negativo para o Karate em si, muito pelo contrário! Com isso o Karate mostra uma versatilidade e ser completo como poucas artes, mas o problema é que diante da existência de tantos, cada um acaba defendendo com tanta paixão seu estilo, que acaba trazendo uma cegueira no sentido de que em realidade, o Karate-Do é um só. Observemos os trabalhos deixados em vida pelo saudoso Tetsuhiko Asai Sensei e em juventude, o magnífico e extenso trabalho deixado por Hirokazu Kanazawa Sensei. Eles foram formalmente representantes do estilo Shotokan durante toda a vida deles, mas isso não impediu de eles estudarem outros estilos de Karate e até outras artes marciais e nem por isso afirmaram terem inventado cada um deles um novo estilo de Karate. E diante dos estudos desses dois mestres a mensagem que eu entendo que deixaram é que o Karate-Do Shotokan Ryu pode ser fluido, rico, rápido e nem por isso deixa de ter kime, ou seja, não deixa de ser forte! Agora, a tendência de muitos por exemplo que preferem a imagem e modo de praticar de mestres como Masahiko Tanaka entre outros, acaba sendo de rejeitar o modo fluído desses dois mestres citados por mim. Então só aí Jefferson, nós vemos uma divisão grande em termos de modo de pensar dentro apenas de um único estilo. 
Portanto quando pegamos esse tema e colocamos de modo mais abrangente, ou seja, falando dos variados estilos, a problemática aumenta. Daí ninguém entende que por exemplo, cada estilo que existe hoje, foi resultado dos estudos dos mestres contemporâneos de Gichin Funakoshi que por sua vez, cada um deles incluindo o próprio Gichin Funakoshi Sensei, estudou mais de um estilo de Karate em Okinawa para então ter todo o conhecimento que levaram para o Japão. Assim fez Kenwa Mabuni do Shito Ryu Chojum Miyagi do Goju Ryu. Mas hoje muitos condenam você estudar mais de um estilo, pois querem manter determinados ensinamentos e estilos intactos separadamente, mas não percebem com isso, que estão dividindo o Karate-Do. 
Então os estilos dividem as pessoas? Não necessariamente, mas sim as pessoas é que se limitam a eles não enxergando assim, que todos eles praticamente possuem as mesmas técnicas praticadas e executadas de modo distinto e segundo cada fundador, mas ainda assim possuem as mesmas técnicas. Partindo daí, vemos que se no Shotokan Ryu por exemplo existem as mesmas técnicas e bases que existem no Shito Ryu ou Goju Ryu, por que não explorar essas técnicas no Shotokan Ryu e sim deixa-las de lado por medo de entrarem mais na área de outro estilo de Karate? Eis aí o problema criado pelas divisões, pois se você é do Shotokan Ryu, acaba sendo visto como alguém que buscou no Goju Ryu se encurtar a distância! Isso para mim é besteira, pois se existem recursos, técnicas e bases para um combate real fora das regras competitivas no próprio Shotokan Ryu para situações de perto, por que não as usas? 

Jefferson: Existe desunião no Karate-do? E você já sentiu na pele a rivalidade entre Senseis ou Dojos? E se puder conte-nos como ocorreu. 
Sensei Allan Franklin: A declaração da minha parte que existe muita desunião no universo do Karate-Do é uma constante em meu trabalho de divulgação do pouco que aprendi desta arte marcial a ponto de alguns temerem eu estar gerando uma imagem negativa da arte. Mas devo dizer que por justamente existir tamanha desunião no Karate-Do e por vezes rivalidades ou mesmo antipatia de Sensei para com outro Sensei é que enfraquece muito mais o Karate-Do. 
Infelizmente por vezes quis me aproximar de determinados profissionais do Karate-Do e não fui feliz, pois os mesmos não fizeram questão alguma de ter amizade comigo. Inclusive Jefferson, tem profissional de Karate-Do que possui também trabalho e destaque na internet divulgando o Karate-Do que por pensar diferente de mim e crer estar anos luz, ao invés de somar, prefere fingir que não existo. Por outro lado, existem pessoas mais graduadas que eu mesmo e mais graduadas que esses que não concordam com a minha visão sobre o Karate-Do Shotokan Ryu, que são também do Shotokan Ryu e outros que são de Goju Ryu, que estão do meu lado me apoiando e me incentivando. 
Muitos não se pronunciam publicamente, por medo de serem prejudicados em suas federações, pois nesse meio de profissionais citados, alguns tem cargos em escolas e federações. 
E lhe respondendo a respeito de se já senti a rivalidade na pele, devo lhe dizer o seguinte. Não me desliguei necessariamente do Dojo do meu mestre ou fui desligado do mesmo por pensar diferente a respeito do Karate-Do embora de fato meu Sensei e colegas de treino, pensassem que eu estava destoando no modo de pensar da escola, mas sim por outro motivo. Mas pelo fato deu pensar diferente, expor ideias diferentes do habitual da escola e ter a ousadia de possuir um programa na internet e expor meus estudos particulares de possibilidades de aplicação das técnicas saindo do apenas ensinado no Dojo, fui realmente criticado por trás e principalmente quando sai da escola. 
Então quando a pouco tempo atrás anunciei um futuro livro meu que em realidade embora eu possa ensinar técnicas de Karate-Do em qualquer livro dentro do meu grau e grau de entendimento, pois sou formado faixa preta de Karate-Do e meu diploma vale no mundo todo, ele não se trata disso, mas fui procurado por um antigo aluno do meu mestre que apesar de ter feito de amigo, quis desvalorizar meus conhecimentos por notoriamente achar um absurdo eu fazer um livro de Karate-Do! O discurso deles provavelmente é que dei as costas para o nosso Sensei porque sou vaidoso e quis aparecer na internet. 
Tirando esse e outros acontecimentos, percebi que a desunião realmente sempre existiu na minha própria escola. Então se você pensa diferente em qualquer detalhe, para os outros você já está se sentindo o tal e daí acaba sendo isolado pelos próprios amigos de Dojo. Por isso sim, acredito que há muita desunião e em alguns casos a rivalidade exista e isso para mim é uma grande contradição com o que é pregado no Karate-Do como Budo. 

Jefferson: Na sua opinião como deveria ser a conduta do Karateca em relação aos seus colegas de prática? 
Sensei Allan Franklin: Penso que a conduta do Karateca diante da vida e colegas de estudo independentemente de serem ou não do mesmo Dojo, deve ser autêntica e andar alinhada com o Budo mencionado agora na outra pergunta. 
Nessa minha caminhada na internet, conheci muitos estudantes de Karate-Do temporariamente menos graduado que eu e você meu amigo, mas conheci não só outros faixas pretas no mesmo grau que eu, como a maioria mais graduados e nesse contexto ao menos diante de mim e do que conheci dessas pessoas, vi budo vivido e exemplificado por eles. Existe uma gama de profissionais de ponta no Karate-Do que fazem por onde serem reconhecidos como o meu amigo até então virtual Sensei Kleber Nicacio (Shotokan Ryu e Shorin Ryu) Sensei Ricardo Aquino Amaro (Shotokan Ryu), Sensei Maxssuel Carlos (Shotokan Ryu e Goju Ryu), etc. 
Todos esses profissionais precisam de voz, todos eles precisam ser conhecidos e reconhecidos por terem boa conduta no Karate-Do diante da vida, seus alunos e amigos. 

Jefferson: É possível apontar o(s) motivo principal para as mudanças de dojo ou até mesmo o abandono precoce do Karate-do, se sim qual seria, em sua opinião? 
Sensei Allan Franklin: Se entendi bem a pergunta, você me perguntou se existem motivos que justifiquem a saída de alguém de um Dojo ou abandono por parte de um indivíduo do Karate-Do. 
Eu lhe diria que sim, existem motivos concretos e lamentáveis que fazem com que o indivíduo se desligue da sua escola, professor e por vezes do próprio Karate-Do quando o problema é grave. Acredito que cada caso seja um. Até porque já vi alguns bons relatos que me fizeram enxergar muito tristemente uma realidade a qual eu ignorava alguns anos atrás. 
Me refiro a verdade de que o relacionamento humano é delicado e por mais que haja uma hierarquia no universo do Karate-Do, as vezes não só o aluno magoa o professor, como muitas vezes o contrário ocorre. E nesse contexto Jefferson, o Dan do professore histórico nada disso conta diante da mágoa que o aluno sente. 
Já vi muitos casos assim e diante disso refleti que sim, deve haver uma hierarquia nas escolas e no Karate-Do, mas isso não muda o fato de aluno e professor assim como os colegas a sua volta, todos são serem humanos que possuem total potencial de se machucarem emocionalmente diante de frases, atitudes e atos uns dos outros. 
Então nesse caso muitas vezes há sim o afastamento do aluno da escola que estudava ou até mesmo em alguns casos a mágoa ou frustração é tamanha, que até da arte ele se desliga. 

Jefferson: Gostaríamos de saber mais sobre esse assunto bastante controverso que é tempo treino efetivo e tempo de Karate. Poderia nos passar a sua ideia a respeito? 
Sensei Allan Franklin: Bom, um tempo de treino no dia a dia e diante dos anos bem gasto, pode fazer a diferença na vida do estudante de Karate-Do. Posso dar um exemplo acontecido comigo mesmo. Se eu pensar no meu tempo de estudo prático de Karate-Do diante de muitas pessoas, tenho pouco tempo. Mas existem alguns detalhes que devem ser levados em consideração. O primeiro deles é que quando entrei na escola de Karate-Do do meu Sensei, haviam alguns faixas marrons, outras faixas roxas, alguns outros faixas verdes e faixas laranjas. 
Todos esses por motivos diversos se afastaram do Dojo. Quando voltaram alguns deles, me viram na mesma graduação que eles estavam quando entrei. Logo se afastaram novamente e quando voltaram, eu estava na faixa preta. Posso dizer que diante disso infelizmente aquela problemática do incômodo dos colegas e rivalidade pode ter ocorrido também em alguns casos ali, mas eu digo o seguinte. Quem parou não pode se irritar com aquele que não parou de seguir a diante e chegou com dignidade e dentro de um tempo certo e normal a faixa preta. 
Mas infelizmente isso ocorre, pois novamente estamos falando aí, da problemática do relacionamento humano que nessas horas, cega aquele que é tomado da inveja ou ciúmes do outro com o professor. Se isso ocorre nas religiões, por que no Karate-Do não? 
Quando cheguei a faixa preta, obviamente não cheguei 100% perfeito em tal graduação. E certamente também hoje sou melhor que ontem e amanhã serei melhor que hoje, pois se eu aproveitar bem o tempo de prática, terei uma maturidade real no estudo do Karate-Do. 
Devo ressaltar também caro amigo Jefferson, que cada caso de fato é um, e quando eu entrei para a escola de Karate-Do Shotokan Ryu, eu já trazia uma bagagem de casa, pois meu pai havia estudado um pouco de algumas artes marciais e principalmente o Tai Chi Chuan e havia me passado uma visão muito interessante das artes marciais em geral. E ainda assim, pratiquei alguns anos também Tae Kwon Do. Por isso meu desenvolvimento no Karate-Do fluiu bem, pois eu não era zerado em artes marciais. Então isso era uma cosia que eu via dentro de casa desde sempre. 

Jefferson: Como conquistar e principalmente manter a maior harmonia e colaboração entre os professores e alunos de karate-do? 
Allan Franklin: Acredito que para manter e conquistar a harmonia e colaboração dos professores e alunos de Karate-Do, seja necessário apenas a materialização do Budo. Enquanto a essência do Budo for rejeitada pela ânsia de vender a própria visão do Karate-Do de modo que isso ofusque ou deprecie a concepção do que seja o Karate-Do para os outros, ou enquanto cada um tiver interesse em exaltar a própria imagem e não a da arte em si, nada disso será conquistado e possível. 
Tenho visto muita preocupação em se formar imagens de trabalhos na internet a respeito do Karate-Do, a visão da pessoa e por aí vai, mas não tenho visto um respeito mútuo entre os profissionais de maneira real. 
A exemplo disso posso dizer o seguinte. Eu não sou adepto do Karate-Do esportivo. Não gosto de competir por ser meu jeito, mas jamais posso criticar aquele que compete ou vive apenas o Karate esportivo, pois a minha concepção da arte não o agrada ao esportista tão quanto o Karate esportivo também não me atrai. E se por um lado não agrado o esportista do Karate, também não agrado alguns karatecas tradicionais mais radicais que não veem possibilidade de nada que flua de forma distinta do habitual visto em federações renomadas. 
Então penso que se todos nós nos respeitássemos e colaborássemos mutuamente para que o Karate-Do crescesse, o contexto seria oposto ao do tema dessa entrevista, ou seja da desunião no universo do Karate-Do. 
A minha visão embora eu afirme ser a mesma principalmente dos karatecas do tradicional, ou seja, concepção marcial, não será jamais a daqueles karatecas tradicionais mais radicais como também não será aceita pelos esportistas. Assim como a visão dos karatecas tradicionais não será totalmente a minha e nem a visão da arte que os esportistas possuem. 
Não há o que fazer a não ser todos se respeitarem mutuamente. Se assim não for não haverá harmonia, colaboração nem nada entre nós a não ser a já citada rivalidade e desunião. 


Agradecimentos 

Ao Sensei Allan Franklin que que respondeu às perguntas proporcionando um grande tema de debate e reflexão para estudantes e senseis 

Contatos: Professor de Karate Allan Franklin 



Facebook: www.facebook.com/allanfranklin.pinheiro 

SUCESSO SENSEI!!!


Considerações Finais 

Observou-se através de nossa entrevista, que realmente pode ocorrer rivalidade exagerada entre as partes. 

Competir é parte do processo de aprendizagem, porém não pode jamais ser a nível pessoal. Quando se aponta excessivamente para a casa do outro, pode indicar um possível descuido e consequente grandes problemas em sua própria casa. 

Já ouvi de um sensei o seguinte pensamento: 

Que é comum um aluno abandonar dojo. O incomum é o sensei abandonar o seu aluno. 

Aos estudantes mantenham sempre o respeito a seu sensei ainda que não concordem plenamente com as convicções passadas. Porém não se esqueça que o aluno de hoje poderá se tornar o sensei do amanhã, é bom despertar o senso crítico, sempre respeitosamente é claro. 

Aos Senseis, estamos sempre ansiosos por aprender e quem sabe nos tornar 50% do que nosso sensei é hoje. Se persistimos e seguimos dia-a-dia é porque sempre temos com referência aquele sensei faixa preta que deixou sua faixa desbotar e desgastar pelo treinamento, e sua dedicação. A sua maior produção na vida de Karateca é o aluno. 

Aos leitores deste estudo conte-nos sua experiência, deixe suas impressões e considerações que respeitosamente irei ouvir aprender com todos vocês. 

Jefferson Oliveira
Professor de Educação Física e estudante Karate-do Shotokan 
OSU!

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