sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O KARATECA GILBERTO, O DEFICIENTE VISUAL QUE ENXERGA O MUNDO ALÉM DAS CORES E DAS FORMAS.


Olá Karatecas há três anos iniciamos a campanha #SetembroInclusaoNoKarate com o objetivo principal de promover a pratica do karate para os PcD (Pessoa com deficiência). Já mostrei por aqui, neste blog, grandes histórias de superação, são pessoas que realmente melhoraram sua condição de deficiente através da pratica da arte marcial, no caso o Karate-do. 
Embora eu tenha plena convicção que exista muito trabalho pela frente, percebe-se que frutos foram colhidos em prol dos PcD e isso é um motivo de satisfação para todos aqueles que junto com este o blog se propuseram a divulgar a causa. 

Esse mês minha tarefa é falar sobre um problema que afeta milhões de pessoas em todo mundo. Cerca de 39 milhões de pessoas em todo mundo são afetados pela cegueira, estima-se que em torno de 246 milhões de pessoas sofram de perda moderada ou severa da visão. Os dados são da OMS - Organização Mundial da saúde em 2019. 

Enfim, o que quero apresentar esse mês a vocês é a perspectiva de um deficiente visual em sua incessante luta para treinar Karate, suas necessidades e anseios, além de mostrar os outros sentidos que são aprimorados em consequência a ausência de visão. 

Hoje trago como convidado o Karateca Gilberto dos Santos Silva, que é deficiente visual e que treina de forma ininterrupta já a muitos anos, atualmente ele é faixa preta 1º Dan de Karate pela Federação Paulista de Karate (FPK). 

Vamos a nossa entrevista... 


Jefferson Oliveira: Gilberto conte-nos como surgiu a sua deficiência e como você lidou com isso no início? 

Gilberto Silva: Nasci com um grau muito alto de miopia, que com o tempo pode ocorrer o descolamento de retina e foi o que ocorreu comigo. A visão esquerda foi afetada aos 7 anos e a visão direita aos 10 anos, mesmo com algumas cirurgias para tentar corrigir, não houve como reverter, pois tive hemorragia e ocorreu o descolamento total da retina. Naquela época, anos 90, os recursos eram mais escassos e não teve mais como mexer. 

Ainda fiquei um tempo em casa para ver se havia outro recurso a ser explorado, mas um tempo depois comecei a fazer os cursos de reabilitação, aprendi a mexer com a bengala para a mobilidade e tive a oportunidade de aprender o braile, que é a forma de registro dos deficientes visuais. Aos poucos tentando reabilitar, esse processo de adaptação é constante, todos os dias temos que aprender algo novo. A reabilitação ocorre todos dos dias. 


Jefferson Oliveira: E o Karate como surgiu em sua vida? Conte-nos um pouco de sua história no Karate. 

Gilberto Silva: Nunca tinha tido contato com outro esporte, já tinha assistido futebol pela TV, mas nunca praticado e quando perdi a visão com 10 anos, na minha reabilitação precisei mudar de colégio, onde tive um colega que praticava karate há 6 meses e me chamou para conhecer. Foi em 2003, e naquela época o projeto era na Unicastelo e na minha primeira visita eu disse assim: “Isso é o que eu quero fazer até o fim da vida”. Já me apaixonei pelo karate e como dizem, foi “paixão à primeira vista”, não teve jeito (risos). 

O karate foi algo que complementou em minha vida e sempre vou praticar, não pretendo parar não. 

Desde 2003 nunca tinha parado, apenas para me recuperar de alguma lesão ou em período de férias, o que é natural. Só agora mesmo por causa da pandemia que tivemos que ficar em casa e nos resguardar. Foi a primeira vez que tive que parar com os treinos. 


Jefferson Oliveira: Ouvi coisas boas falando sobre seu esforço para treinar Karate. Fale para nós qual a sua rotina para conseguir ir ao DOJO? 

Gilberto Silva: Desde 2003 é a mesma rotina, sempre morei aqui no Capão Redondo, zona Sul de São Paulo. 

Durante vários anos o projeto tinha a sua sede em Itaquera na zona leste e depois passou a ser realizado próximo à estação Patriarca do metrô. 

Para realizar esse trajeto de ida e volta pego dois ônibus, metrô e faço baldeação e quando era em Itaquera pegava outro ônibus para chagar até o dojo que eu treinava. Atualmente, desço na estação Patriarca e de lá o dojo é pertinho da estação, um trajeto de aproximadamente 1 hora e meia a duas horas dependendo de como está o trânsito. Faço esse percurso de duas a três vezes por semana para treinar karate. 

No começo lá em 2003, minha mãe ia comigo para que eu pudesse aprender o caminho, pouco tempo depois já estava indo sozinho. 


Jefferson Oliveira: O que o Karate representa para você hoje? Como o Karate te ajuda a superar limites no dia-a-dia? 

Gilberto Silva: O karate para mim, além da melhora da parte física, é claro, é uma filosofia de vida. Me ensinou muita coisa, me ensinou a crescer a ver coisas importantes em nossa vida, o que é importante mesmo. 

Nos traz um equilíbrio mental, porque muitas vezes quando você é jovem você se estressa por qualquer coisa e quando pratica o karate você aprende a se controlar emocionalmente. Você foca a sua força para os pontos corretos, você aprende muita coisa com o karate. 

Isso me ajuda nos desafios do dia a dia e a superar cada vez mais meus limites. 

Então o karate é muito importante para a parte física, mental, educacional e todo mundo que eu conheço eu sempre indico... Faça uma arte marcial, conheça o karate, para que outras pessoas possam desfrutar dos benefícios do esporte. Isso é muito importante. 


Jefferson Oliveira: Vejo que o Para Karate no estado no caso SP particularmente tem crescido bastante, qual a sua opinião sobre as competições? Qual foi a sua sensação quando entrou pela primeira vez em um Koto para competir? 

Gilberto Silva: Eu acredito que as competições são muito importantes, primeiro para incentivar os atletas a continuar treinando e em segundo para demonstrar para todas as pessoas que independente da sua condição, idade, se tem deficiência ou não, todos são capazes, basta ter força de vontade e o preparo correto para você chegar onde quer. Também dá visibilidade para a categoria Para Karate. 

Me senti muito bem na primeira competição, mas sempre dá aquele friozinho na barriga, cada competição é como se fosse à primeira. E acho muito importante sentir essa emoção, caso contrário perde o foco. Acho muito importante sentir essa emoção, significa que estamos nos dedicando de verdade àquilo que nos dispomos a fazer. 


Jefferson Oliveira: Fiquei sabendo da iniciativa da FPK em criar um Departamento PcD para ajudar os Para Karatecas e uma das ajudas foi trazer a isenção aos exames para faixa preta naquela ocasião, como você recebeu essa notícia? Afinal como foi seu exame de faixa preta? 

Gilberto Silva: O Departamento foi um divisor de aguas dentro da FPK, através deste departamento que tem a Coordenação Geral de um Para atleta o Sr. Oscar Garcia que cuida dos interesses dos Para desportistas de Karate a visualização e interesses foram interpretados de maneira mais transparentes e assim muitos Para atletas como eu tivemos nossos direitos defendidos e a fomentação nacional e internacional no Para karate de São Paulo e Brasil. 
O exame de faixa eu também acredito ser muito importante, assim como as competições, mostra que você é capaz porque também é um incentivo para continuar seguindo em frente. Essa iniciativa da FPK foi muito importante e fiquei feliz em realizar o exame, esse apoio é fundamental, esse reconhecimento é muito legal. 

Assim como na competição, há a questão do frio na barriga, mas para mim o mais difícil é a parte emocional. Me preparei de dois a três meses para realizar o exame e me senti bem, estava tranquilo. Saí satisfeito da minha apresentação. 

Agradeço ao Presidente da FPK o Sr. José Carlos de Oliveira (Zeca) por criar o Departamento PcD e a todos que apoiam e incentivam as pessoas a realizarem os exames, isso é muito importante. 


Jefferson Oliveira: Apesar do seu problema com a visão, imagino que você tem aguçados outros sentidos, quais são eles? 

Gilberto Silva: Sim, isso é verdade. Após perder a visão, um dos sentidos que normalmente mais fica aguçado é a audição. Que você tem uma percepção maior de localização, de alguém que está se aproximando, de algum barulho na rua, então a audição é em primeiro lugar. Em segundo, vem o tato, especialmente para as pessoas que começam a aprender o braile, você tem um ganho maio de percepção do tato também, principalmente para pessoas que perdem a visão mais jovens. Para quem perde a visão com a idade mais avançada é mais difícil do tato ficar mais aguçado. O próprio olfato também pode ficar mais aguçado. 


Jefferson Oliveira: Metaforicamente falando sabemos que a humanidade cada vez mais está se perdendo, digo nas relações com as pessoas, com a questão da solidariedade. Se você pudesse ter a sua visão de volta, o que você gostaria de enxergar no ser humano? 

Gilberto Silva: É complicado! A gente estuda a história humana e a gente vê que o ser humano se degrada cada vez mais com o passar do tempo, infelizmente. A tecnologia avança, mas o ser humano é complicado. 

Se eu pudesse voltar a enxergar, eu gostaria de ver mais paz no mundo, é algo muito importante que todos estamos precisando cada vez mais. 

Acredito que é mais paz, para o futuro, porque para nós muitas coisas já passaram, mas para outros ainda a tempo, então um pouco mais de paz seria o ideal. 


Deixe uma mensagem para os Karatecas. 

Gilberto Silva: Todos nós estamos passando por esse período de pandemia e isolamento social, em alguns momentos nos sentimos tristes, isso é normal, mas nós temos que estar focados no que é realmente importante e nas pessoas especiais que estão em nossa vida e nas coisas que nos completam. 

Eu acredito que o karate é um dos melhores companheiros para nos ajudar a superar esse momento. Então, gente, não vamos desanimar, vamos passar por isso. Vamos continuar nos guardando para quando chegar o momento de voltar aos treinos estarmos bem para treinar. 

O karate está com a gente, vamos continuar com ele, não vamos largar não (risos). 


Agradecimento 

Quero manifestar aqui o agradecimento ao Gilberto, desejando-lhe muitos anos de treino, e que ele ainda que metaforicamente possa de fato um dia ver o mundo melhor, paz, como bem disse durante a entrevista. 

Sucesso em sua vida, muita saúde, quero lhe dizer que foi um privilégio contar a sua história. 

Quero agradecer ao meu amigo Oscar Garcia que atua como grande líder da comissão de Para Karate da FPK e que há três anos acreditou nesse projeto de inclusão e foi à luta. 

Todo mérito a você guerreiro. Além do fato de me ajudar muito na concepção desta matéria. 


Considerações finais 

E hoje será bem curta! 

“Você não deve ter a pretensão de fazer com que as pessoas enxerguem o seu interior, lá só você sabe o que tem. Você pode apenas agir para buscar o bem, o que já é muito melhor do que não fazer nada”. 


Oss! Osu! Ossu! 
Jefferson Oliveira
Professor de Educação física e estudante de Karate-do



Fonte:


www.com/portuguese/geral-48634186


Créditos finais:

Oscar Garcia Braga Neto, Jefferson Oliveira

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

ENTREVISTA COM O ATOR RICK PEREZ DA TERCEIRA TEMPORADA DA SÉRIE COBRA KAI

 


Olá Karatecas, hoje vou trazer uma entrevista exclusiva com o ator que interpreta o personagem Roger, nesta série que já é sucesso mundial chamada de COBRA KAI. Ele aparecerá na terceira temporada com um papel importante na história.

Devo fazer uma breve passagem aqui para você que pode não conhecer todo universo da franquia Karate Kid, onde temos uma continuação dessa obra que foi um motor que impulsionou a pratica do Karate no mundo nos anos 80. 

A série Cobra Kai explica um pouco da origem de personagens que apontávamos como os vilões. 

Será mesmo que Dojo Cobra Kai é do mal? Ou seria a filosofia do sensei Jonh Kresse? 

Muitos iniciaram no Karate por causa desses filmes, e muitas outras pessoas começaram agora por conta da série, que trás a tona como tema o Bullying e muitos temas sociais. Além é claro do Karate como autodefesa. 

Trarei aqui para esta entrevista o ator Rick Perez estreante na terceira temporada de Cobra Kai, ele que mostrou muita empatia e solidariedade para com a causa levantada pelo terceiro ano consecutivo: #SetembroInclusaoNoKarate, e percebo em suas respostas uma sinceridade e carinho muito grande pelos fans aqui no Brasil. 

Rick Perez trabalhou em grandes produções e seus últimos trabalhos foram: 
22 Milhas 2018,  Blood On Her Name 2019, The Resident 2020 e Cobra Kai 2021.   

Hello Karatecas, today I will bring an exclusive interview with the actor who plays the character Roger, in this series that is already the worldwide success called COBRA KAI. He broke in the season with an important role in the season. 

I must make a brief passage here for you who may not know the entire universe of the Karate Kid franchise, where we have a continuation of this work that was an engine that propelled the practice of Karate in the world in the 80s. 

The Cobra Kai series explains a little about the origin of characters that we pointed out as the villains. 

Is Dojo Cobra Kai really evil? Or is it the philosophy of sensei Jonh Kresse? 

Many started Karate because of these films, and many other people disseminate it because of the series, which brings up Bullying and many social themes. Besides, of course, Karate is self-defense. 

I will bring here for this interview the actor Rick Perez debuting in the third season of Cobra Kai, he who shows a lot of empathy and solidarity with the cause raised for the third consecutive year: #SetembroInclusaoNoKarate, and I perceive in his answers a great sincerity and affection for the fans Here in Brazil. 

Rick Perez worked in great productions and his last works were:
22 Miles 2018, Blood On Her Name 2019, The Resident 2020, Cobra Kai 2021.


Vamos a nossa entrevista... Let's go to our interview... 

Jefferson Oliveira: Rick conte-nos o resumo de sua história como ator? Como surgiu a vontade de atuar? (Rick, please tell us about your journey in becoming an actor. Where did the love for acting come from?) 

Rick Perez: My journey to becoming an actor started at the early age of five years old. My Father was a tremendous part in fostering my drive in pursing a career in acting. Always taking me to the movies every week became the norm while growing up. The genesis was when he had taken me to see my first movie, Star Wars, on its opening day in 1977. As I looked around the movie theater my heart raced as I saw the raw emotions and excitement of the audience as they watched a piece of cinematic history unfold. It was at that very moment that I wished to someday spread that same positive energy through my own contribution in cinema. 

Minha jornada para me tornar um ator começou na idade de cinco anos. Meu pai desempenhou um papel importante no incentivo à minha busca pela carreira de ator. Sempre me levar ao cinema todas as semanas se tornou a norma enquanto eu crescia. A gênese foi quando ele me levou para ver meu primeiro filme, Star Wars, no dia de sua estreia em 1977. Enquanto eu olhava ao redor do cinema, meu coração disparou ao ver as emoções cruas e a empolgação do público ao assistir a uma peça da história cinematográfica se desdobrar. Foi nesse momento que quis um dia divulgar essa mesma energia positiva através da minha própria contribuição para o cinema. 


Jefferson Oliveira: No Brasil sempre fomos apaixonados pelos filmes da série Karate Kid, e agora não é diferente, pois amamos Cobra Kai. Como foi para você ter a oportunidade de atuar na série Cobra Kai? (Brazilians have always had a love affair for movies such The Karate Kid sequels and now is no different the way we love Cobra Kai. What was it like for you to be casted in Cobra Kai?) 

Rick Perez: It was a dream come true and truly surreal for me. Being a huge fan of the original franchise I was truly awestruck upon hearing the news that the original actors, Ralph Macchio and Williams Zabka, were the reprising their roles in the expanded storyline with the birth of Cobra Kai. When the series came out on YouTube I was an instant fan. I was thrilled to be offered the opportunity to audition for the role of Roger. It was a truly surreal moment upon hearing the news that I had landed the role. 

Foi um sonho tornado-se realidade e verdadeiramente surreal para mim. Sendo um grande fã da franquia original, fiquei verdadeiramente pasmo ao ouvir a notícia de que os atores originais, Ralph Macchio e Williams Zabka, estavam reprisando seus papéis no enredo expandido com o nascimento de Cobra Kai. Quando a série foi lançada no YouTube, eu era um fã instantâneo. Fiquei emocionado ao receber a oportunidade de fazer um teste para o papel de Roger. Foi um momento realmente surreal ao ouvir a notícia de que consegui o papel. 




Jefferson Oliveira: Você tem alguma relação ou experiência com arte marcial ou qualquer tipo de luta? Como é a relação com o elenco? (Do you have prior training in Martial Arts? How did you and the cast get along?) 

Rick Perez: During my youth I had audited many classes that trained Karate but wasn’t able to fully commit at the time. Having been raised in the tough streets of Brooklyn New York in the early 80’s, one had to quickly adopt street fighting as the more popular mode for self defense. The cast was truly like a family. They were all extremely warm, convivial, and caring as they welcomed each additional actor brought into the fold. 

Durante minha juventude, eu havia auditado muitas aulas que treinavam Karate, mas não era capaz de me comprometer totalmente na época. Tendo sido criado nas ruas difíceis do Brooklyn, em Nova York, no início dos anos 80, era preciso adotar rapidamente as lutas de rua como o modo mais popular de autodefesa. 

O elenco era realmente como uma família. Todos foram extremamente calorosos, sociáveis ​​e atenciosos ao dar as boas-vindas a cada ator adicional trazido para o set. 


Jefferson Oliveira: O que podemos esperar de Cobra Kai particularmente de sua participação na 3º Temporada? (What should we expect from Cobra Kai? Particularly, what can we expect to see from you in the third season?) 

Rick Perez:Fans throughout the world should expect to see an exciting and thought provoking S3 that will continue to raise the bar with additional twists thrown in. While I cannot discuss the nature of my character, due to signed non-disclosure acts, I can only say that Roger will fit quite well with the overall excitement that this sought after show brings to its millions of fans. 

Fans de todo o mundo devem esperar para ver um S3 empolgante e instigante que continuará a elevar a barra com reviravoltas adicionais. Embora eu não possa discutir a natureza do meu personagem, devido aos atos de não divulgação assinados, eu só posso dizer que Roger vai se encaixar muito bem com a empolgação geral que esse show tão procurado traz para seus milhões de fãs. 


Jefferson Oliveira: Estamos durante o mês de setembro, sempre falando com ênfase sobre inclusão no Karate e no esporte. Como você vê essa questão? (During the month of September we emphasizing the importance of inclusion in Karate and in sports. How do you feel about this?) 

Rick Perez: Inclusivity should be the ethical foundation in all sports especially Karate. It is the unique contributions from those that deal with adversities through disabilities that should be recognized as symbols of strength and perseverance. Rather than looked upon as a hindrance. 

A inclusão deve ser a base ética em todos os esportes, especialmente no Karate. São as contribuições únicas daqueles que lidam com as adversidades por meio de deficiências que devem ser reconhecidas como símbolos de força e perseverança. Em vez de ser visto como um obstáculo. 


Jefferson Oliveira: Fiquei sabendo da admiração pelo atleta Jonas Amaral, conte-nos como você o conheceu. Você pode deixar uma mensagem para os fans no Brasil? (We’ve heard about your admiration for Jonas Amaral, tell us how you two met? Any words of wisdom for your Brazilian fans?) 

Rick Perez: Being an avid follower of the Cobra Kai Series, Jonas came across the news of my character. Shortly after, I received an overwhelming support from Jonas. I try to stay very engaged with my fan base through social media communications. After reviewing his social media page, I discovered that he was a black belt in karate and had accomplished this with the use of only having one leg. I was truly in awe of his courage and perseverance. He is an inspiration to me and should be to many others for his courage, dedication, and passion for the art of Karate. He is a true Cobra Kai and the consummate example of what karate truly represents. His unwavering and selfless acts towards gaining much needed attention for inclusion within the Karate community should be applauded and mirrored by all. 

To my growing number of wonderful fans throughout Brazil, I send my most heartfelt thanks and love for your support despite having even seen my contribution to the show. I hope to someday have the opportunity to visit Brazil and celebrate the success of CK with you all. I am very blessed to have been selected to be a small part of such a great vision. The writers of Cobra Kai known as The Big 3 (Jon Hurwitz, Josh Heald, and Hayden Schloshberg), are true visionaries. 

They deserve our thanks for paying true homage to the original Karate Kid cannon by bringing a timeless beloved story back into the mainstream with a fresh new direction that has captivated a worldwide audience. 

Sendo um ávido seguidor da Série Cobra Kai, Jonas se deparou com as novidades do meu personagem. Pouco depois, recebi um apoio esmagador de Jonas. Tento me manter muito envolvido com minha base de fans por meio de comunicações nas redes sociais. Depois de revisar sua página de mídia social, descobri que ele era faixa preta em Karate e tinha feito isso usando apenas uma perna. Fiquei realmente maravilhado com sua coragem e perseverança. Ele é uma inspiração para mim e deveria ser para muitos outros por sua coragem, dedicação e paixão pela arte do Karate. Ele é um verdadeiro Cobra Kai e o exemplo perfeito do que o Karate realmente representa. Seus atos inabaláveis ​​e altruístas no sentido de obter a atenção necessária para inclusão na comunidade do Karate devem ser aplaudidos e refletidos por todos. 

Para o meu número crescente de fans maravilhosos em todo o Brasil, eu envio meus mais sinceros agradecimentos e amor pelo seu apoio, apesar de ter visto minha contribuição para o show. Espero um dia ter a oportunidade de visitar o Brasil e comemorar o sucesso da Cobra Kai com todos vocês. Eu sou muito abençoado por ter sido selecionado para ser uma pequena parte de uma visão tão grande. Os escritores de Cobra Kai, conhecidos como The Big 3 (Jon Hurwitz, Josh Heald e Hayden Schloshberg), são verdadeiros visionários. 

Eles merecem nossos agradecimentos por prestar uma verdadeira homenagem ao canhão original do Karate Kid, trazendo uma história amada e atemporal de volta ao mainstream com uma nova direção que cativou um público mundial. 


Agradecimento 

Gostaria de agradecer á Rick Perez, pela gentileza em conversar conosco, trazendo boas vibrações para a causa da inclusão. Gostaria de desejar todo sucesso profissional e pessoal. Que seja um sucesso esse novo trabalho com Cobra Kai. 

Rick quero lhe dizer que foi uma honra ter conhecido você, e saber que mesmo tão longe, e com os seus compromissos você mostrou um carinho enorme por todos nós. Desejo saúde irmão.    

Sou um fan aqui do Brasil, gostaria de enaltecer o grande trabalho realizado pelos escritores de Cobra Kai, conhecidos também como The Big 3: Jon Hurwitz, Josh Heald e Hayden Schloshberg. 
Com um enredo atual, e temas relevantes trás para todos nós essa obra capaz de envolver as pessoas, as trazendo para dentro dos Dojos de Karate no Brasil e no mundo. Parabéns!  

Um grande Abraço! 

I would like to thank Actor Rick Perez, for his kindness in talking to us, bringing good vibes to the inclusion cause. I would like to wish every professional and personal success. May this new work with Cobra Kai be a success. 

Rick I want to tell you that it was an honor to have met you, and to know that even so far, and with your commitments, you showed a great affection for all of us. I wish health brother.

I'm a fan here in Brazil, I would like to praise the great work done by the writers of Cobra Kai, also known as The Big 3: Jon Hurwitz, Josh Heald and Hayden Schloshberg.
With a current plot, and relevant themes, this work is capable of involving people for all of us, bringing them into the Karate Dojos in Brazil and in the world. Congratulations!

A big hug! 

Oss! Osu! Ossu!
Jefferson Oliveira Estudante de Karate e Professor de Educação Física


 
Créditos: Jonas Amaral e Jefferson Oliveira

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