terça-feira, 7 de agosto de 2018

SHUHARI UMA JORNADA SEM FIM DE DISCÍPULO Á SENSEI

Olá Karatecas,

Hoje o tema de estudo é a essa jornada do discípulo até o momento em que se torna um Sensei. E nesse processo, resolvi tentar envolver o conceito de SHUHARI, ao trazer aqui nesse estudo dois grandes nomes do Karate, Sensei Hélio Arakaki e Sensei Andrey Xavier ambos responsáveis pelo projeto SHUHARI sobre o qual também falaremos no decorrer dessa entrevista. 

Atualmente vivemos em um momento bastante conturbado na questão da formação do cidadão, quando ocorre inversão dos valores e às vezes somos conduzidos até mesmo por nossos pais a tão somente ocupar um local de destaque na sociedade. Embora isso não seja errado, nos conduz à busca de status social, seja na aquisição de bens ou até do consumo. 

Será que efetivamente precisamos de muita coisa para nos sentirmos realizados? 

Onde podemos encontrar os exemplos de sucesso pessoal?

O que é primordial ser útil ou ser importante?

Qual o seu estágio atual no conceito de SHUHARI? 

Tentarei conduzi-los à descoberta dessas questões através desse estudo e proponho que estejamos atentos ao tema e que possamos refletir a nossa fase atual de desenvolvimento, e que nesse estudo particularmente falamos do Karate Do, porém poderia ser muito bem aplicado à escala de desenvolvimento humano. 

RAIO X DOS CONVIDADOS

SENSEI ANDREY XAVIER

Andrey Xavier é discipulo de Sensei Hélio Arakaki e a base de sua formação está na metodologia Tridimensional, deixada por Sagara Sensei. Ademais estudou por um bom período de tempo com o grande Sensei Tasuke Watanabe 9° Dan.

É representante da ISKF Brasil no Estado do Espírito Santo e responsável pelo Dojo Muryokan/ES.

Praticante de Karate Do desde 1985 formou-se sob as orientações de Sensei Hélio Arakaki e atualmente é faixa preta 3º Dan. É Coordenador Metodológico do Projeto SHUHARI.


SENSEI HÉLIO ARAKAKI 

Hélio Arakaki, 6º Dan, é representante da ISKF Brasil no estado do Mato Grosso do Sul, discípulo direto de um dos introdutores do Karate Shotokan no Brasil o mestre Juichi Sagara 9º Dan do Karate Shotokan no Brasil, que faleceu no ano de 2001.

Sensei Hélio Arakaki é o Instrutor Chefe do Instituto Muryokan e faz um grande trabalho através de palestras e seminários sobre Karate-do. Ele que formou-se sob os ensinamentos do mestre Sagara há 35 anos atrás. É Coordenador Técnico do Projeto SHUHARI.


Vamos as nossas perguntas...

Jefferson: Sensei Andrey, como você conheceu o Karate? E, francamente, qual a sua primeira impressão ao conhecer o sensei Hélio Arakaki?

Andrey Xavier: Ingressei em meados do ano de 1985, aos 10 anos de idade. Meu pai havia percebido o meu interesse por filmes de lutas e o meu comportamento hiperativo, me levando, à época, a um Dojo no Clube dos Sargentos em Campo Grande/MS, onde permaneci até o ano seguinte.
Após quase 2 anos de intervalo, retornei ao Karatê já no Dojo Muryokan, indicado ao meu pai por Sagara Sensei em uma de suas vindas a Campo Grande/MS. Alguns dias depois, fomos ao endereço do Sensei Hélio Arakaki e chegando no Dojo tive uma impressão muito positiva, principalmente pela postura e etiqueta com as quais fomos recebidos. Senti um verdadeiro ambiente marcial e ao conhecê-lo passei a estimá-lo por sua solidez técnica e ponderação nas instruções ministradas.


Jefferson: Sensei Arakaki como o Sr. enxerga o estágio iniciante? E o que o Sr. considera ser mais importante na escalada de desenvolvimento na concepção e conquista dos Kius principalmente na questão comportamental? 

Hélio Arakaki: Eu costumo dizer que o espirito do faixa branca deve ser sempre cultivado pelos Karatecas veteranos, uma vez que é uma fase de grande motivação. Quem não traz na recordação aqueles momentos em que tudo no Karate eram descobertas e fascínio? E eis o grande desafio, levar pela vida toda na prática do Karate esta atitude motivada e marcada principalmente pela humildade e vontade em aprender.
Infelizmente, somos muito influenciados pelo ego. Na medida em que vamos progredindo nas técnicas, temos que ter cuidado para que a vaidade não influencie o nosso comportamento, levando-nos a colocar em primeiro plano a avidez em obter novas graduações. E, geralmente, este comportamento está associado ao sentimento de comparação e competição, tão comuns em nossa sociedade, onde muitos passam a vida visando obter coisas materiais como modo de afirmação sobre os demais. Hoje, vemos esse comportamento quando muitos, não satisfeitos com o título de Sensei, passam a buscar a todo custo a denominação de Shihan.


Jefferson: Sensei Andrey, seja introspectivo e tente nos contar o que mudou em relação ao seu entendimento sobre o Karate-Do comparando antes e hoje? 

Andrey Xavier: Durante todo o tempo de prática, pude perceber que as mudanças ocorridas no Karatê Do, de um modo geral, sofreram um certo distanciamento da Arte dando lugar à "esportivização". Muitos praticantes e Organizações afastaram-se da essência marcial em detrimento das regras competitivas.
O Sensei sempre nos instruiu consoante os fundamentos do Budo e acredito que, por isso, me mantive neste mesmo trajeto até hoje. 

Atualmente, tenho visto o surgimento de uma quantidade imensurável de Entidades de karatê, do qual advêm dissidências que levam apenas à fragmentação e à satisfação de interesses particulares. No entanto, existem muitos professores que preservaram as raízes e isso é um bom sinal de que o legado continuará vivo e forte.

Jefferson: Sensei Andrey, conte-nos como é a sua relação de respeito, e principalmente o que é essa gratidão em relação à figura do Sensei.


Andrey Xavier: O respeito veio naturalmente e em forma de gratidão por sua confiança em nos ensinar e pela integridade como conduz o Dojo. 

Sempre nos mostrou exemplos práticos de como o Karatê podia nos ajudar em nossa forma física, mental e espiritual, além de nos tornarmos pessoas melhores em casa e na sociedade. 

Realmente tive um grande privilégio de ter esse aprendizado e constatar esses benefícios em minha vida, isso para mim continua sendo motivo de agradecimento e respeito para com o Sensei.

Jefferson: Sensei Arakaki, como bem sabemos o Sr. mantém um trabalho voltado ao conceito de SHUHARI, o Sr. Poderia nós passar de uma forma mais objetiva, o que é SHUHARI? e qual é a aplicação prática desse conceito dentro do Karate-Do? 

Hélio Arakaki: Hoje, inclusive, conversei com um Sensei da Bahia e ele tocou nesse assunto. Dizia que ouviu de uma pessoa o conceito de Shuhari de forma deturpada. 
Explico. No meu livro “Sensei, A Jornada Espiritual”, conceituei SHUHARI como as três etapas de aprendizagem e desenvolvimento no caminho. A primeira etapa é o “SHU”, a da prática, em que o aluno segue com abertura e humildade as orientações do Sensei. A etapa seguinte é o “HA”, na qual buscamos pelo aperfeiçoamento do que foi aprendido e, finalmente, chegamos ao “RI”, a etapa da transcendência, em que o conhecimento se funde ao ser, dando ao aluno uma personalidade própria a ponto de se diferenciar do próprio Sensei. Para muitos isso será motivo de ruptura com o Sensei devido à influência do ego. Mas “RI” não se trata disso, uma vez que o aluno sempre cultivará o sentimento de gratidão ao seu Sensei. Ele irá trilhar um caminho próprio, mas o sentimento de devoção espontânea manterá o vínculo entre discípulo e Sensei.

Jefferson: Sensei Andrey, conte-nos um pouco da sua experiência durante sua caminhada rumo a conquista da faixa preta. Quais eram suas expectativas antes, e se algo mudou atualmente já nessa fase mais madura dentro da arte? 

Andrey Xavier: Quando iniciei, lembro que nossa preocupação não era mudar de faixa como vejo hoje, tínhamos apenas a motivação em treinar. Dessa forma, mantínhamos nosso foco na prática, nosso interesse era buscar superar nossos colegas de Dojo nos treinos rotineiros.
Já na fase adulta, a expectativa voltou-se para o aperfeiçoamento dos fundamentos nos Kihons, Katas (e seus Bunkais) e nos fundamentos de Kumite. Quando me mudei para
Vitória/ES no final do ano de 2005, visitei alguns Dojos, mas fui abraçado pela afinidade técnica do grupo Karatê Tradicional do Espírito Santo, no qual passei a treinar conjuntamente, tendo inclusive me submetido a duas avaliações com Tasuke Watanabe Sensei, no Hombudojo em Setiba/ES. Contudo, mantinha, mesmo à distância, a supervisão técnica de Hélio Arakaki Sensei e Edson Nakama Sensei, responsável pela Escola ISKF Brasil (Internacional Shotokan Karate Federation).
Procuro manter meu aperfeiçoamento através de Treinos Técnicos, Cursos, Seminários, Gasshukus e Goshin. Anualmente, realizo Cursos Técnicos em Vitória/ES, nos quais busco estimular uma interação do aprendizado nos alunos e demais participantes, independentemente de organização ou estilos.


Jefferson: Sensei Andrey, algumas pessoas, principalmente a crianças, criam a imagem do sensei “Herói”. Para você como isso é construído e como podemos melhor definir um sensei em sua opinião? 

Andrey Xavier: A figura do Sensei, para a maioria das crianças e também para alguns jovens, a mais tempo reporta ao arquétipo do super-herói ou a alguém que detém “poderes” pelo fato de ser um professor de Artes Marciais. E sabemos que não é isso, ou melhor, que é bem distante disso. De qualquer forma, essa personificação ainda provoca interesse e faz com que tenhamos um canal de orientação dos princípios e benefícios que o Karatê-Do proporciona ao praticante.
Na minha visão o Sensei é, ou pelo menos deve procurar ser, da melhor forma possível, o exemplo na prática. Tudo que ele fizer, bem ou mal, servirá de lição para a vida de seus alunos e discípulos. E nada melhor para se ter uma boa aprendizagem do que haver um bom professor. E, para isso, espera-se que possua autêntico fundamento prático e teórico e que seja coerente em suas ações formadoras. Em contrapartida, o Sensei espera a mesma lealdade e comprometimento de seus alunos.


Jefferson: Sensei Hélio Arakaki, como sabemos muitos se autodenominam Sensei. Para o Sr., particularmente, o que deve mudar, seja técnica, física ou mentalmente, tendo em vista ver um aluno na figura de praticante de Karate-do e já em outro momento reconhecê-lo efetivamente como um Sensei? O que é primordial para se tornar um sensei? 


Hélio Arakaki: Como em qualquer profissão, ser Sensei exige competência. Para ser competente, antes de tudo, deve-se ter abertura para o aprendizado continuo e nunca se dar por satisfeito pelo conhecimento adquirido, ainda mais se tratando do Karate, que é um poço sem fundo de aprendizados, e Karate é prática. 

Não podemos nos apropriar de uma técnica sem o suor e a dor da dedicação. O conhecimento adquirido sentado na cadeira é inócuo, pois na posição de Sensei, temos que obter não somente o conhecimento teórico, mas o conhecimento aprendido na prática, uma vez que sempre teremos que demonstrar aos nossos alunos a técnica correta. 


Jefferson: Sensei Arakaki qual a sua visão sobre a importância da consciência do movimento dentro do Karate Do? E conte-nos sobre essa capacidade de encontrar múltiplas soluções técnicas dentro de um mesmo movimento na questão das aplicações dos golpes, nessa fase que é mais conhecida como “RI”? 

Hélio Arakaki: Metaforicamente, costumo dizer que o papagaio fala, mas ele não tem consciência do que fala, ele foi apenas adestrado. 
Da mesma forma um praticante de Karate que não tem consciência do movimento que envolve a técnica, pode até estar executando a técnica, mas de maneira inconsciente. 
A consciência do corpo abre as portas da nossa percepção, da forma como sentimos e interpretamos o que acontece dentro e fora de nós. Muito importante para que possamos nos relacionar harmoniosamente com o meio em que vivemos. E o Karate, sendo uma prática corporal, deve aproveitar dessa qualidade para que o praticante tenha acesso a essa consciência global de si mesmo e com o meio em que interage. Estou me referindo ao autoconhecimento que nos leva a melhorar não somente a técnica, mas como ser humano. 
Quanto ao "RI", penso que é um momento da colheita, onde todo o nosso conhecimento adquirido começa a dar novas formas do que foi aprendido. Nesta etapa, a intuição age de forma natural, dando-nos uma compreensão global de uma determinada técnica, novas formas de aplicação do Bunkai, até mudar um ponto de vista radicalmente. E esse conceito tem a ver com essa frase atribuída a Bruce Lee: “Absorva o que for útil, descarte o que não for, e adicione aquilo que for unicamente seu.”

Jefferson: Sensei Andrey, o que é o projeto SHUHARI? E qual seu principal objetivo? 

Andrey Xavier: O Projeto SHUHARI surgiu durante uma conversa informal com o Sensei, vendo a necessidade de preencher uma lacuna técnico-filosófica e que fosse voltada para a conscientização teórica e prática do Karatê Do. 

O termo SHUHARI remete ao conceito de autoconhecimento e de autodesenvolvimento, sendo que tem entendimento no ciclo – Aprender, Praticar, Aperfeiçoar. Neste sentido, o Projeto tem como tema central “Karatê Do para vida”, isto é, intuito de fazer com que o praticante tome como hábito consciente os benefícios dessa atividade. 

O objetivo original é desenvolver interação técnica-cultural entre praticantes e professores parceiros, independente de organizações e estilos, através de palestras, seminários, cursos, workshops, debates, conferências ou fóruns. Em todas as atividades práticas desenvolvidas, realizamos um momento para conversa e/ou explanação técnica vinculada a um tema. Esse momento é registrado e avaliado, a fim de servir como fonte de pesquisas técnicas e assim continuar o ciclo de aprendizado.


Jefferson: Sensei Arakaki, queremos saber o que o senhor espera de seu aluno em relação à progressão, seja no Karate Do ou na vida? 

Hélio Arakaki: Eu espero que ele se dê bem na vida. Que tenha o espírito sempre em zanshin para que possa agir da maneira mais assertiva diante das situações inesperadas. E que seja uma pessoa harmoniosa, que cultive o respeito em relação às pessoas com quem convive.


COMENTÁRIOS SOBRE O ESTUDO. 

Creio que será esclarecedor para todos aqueles que realmente buscam o desenvolvimento do Karateca e do ser humano. Obrigado pela oportunidade, caro Jefferson, e muitas colheitas nesse seu trabalho. 

Sensei Hélio Arakaki 


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse estudo falamos sobre SHUHARI e a escala de desenvolvimento dentro do Karate Do. A ideia foi passar uma perspectiva de desenvolvimento na prática, de modo que em um momento somos um aluno e em outro podemos nos tornar um professor. 

Se você pensar como ocorre essa construção do conhecimento certamente você verá que a solidez no Karate Do só poderá ser alcançada na medida em que estejamos sempre buscando por novas experiencias, e sempre haverá muito suor, teoria sem pratica é como água sem um copo, difícil de acondicionar. 

As três fases do SHUHARI são decisivas para que você se torne um grande Karateca, e é extremamente importante que você tome consciência da sua fase atual e que tenha a humildade necessária para ser além do professor, também um exemplo de vida para seus futuros alunos. 

Esses dias me perguntaram posso ganhar dinheiro ensinando Karate? Fiz uma reflexão para responder e poderei dizendo: Acredito que você deve ganhar dinheiro, porém, se estiver capacitado. Se você estiver apto para entregar aquilo que seu aluno espera, caso contrário, pense há quem estará enganando, o seu aluno ou a si mesmo. 

Treine, se capacite, busque, esteja sempre em zanshin para as variadas tarefas da vida, use o  Sen-no- Sen antes que a vida te tire algo como sua própria vontade. E quando estiver com idade mais avançada certamente você terá a inteligência cinestésica bem desenvolvida. 

Pessoas úteis são essenciais por algum período. Pessoas importantes sempre serão parte integrante e são insubstituíveis em nossas vidas. Quem você quer ser?

Como sempre karatecas, os convido a deixarem seus comentários à respeito desse estudo, e assim enriquecer ainda mais essa matéria. 

AGRADECIMENTOS

Gostaria de manifestar minha gratidão ao Sensei Andrey e Sensei Hélio, que demonstraram a todo momento muito solicitos  quanto ao esclarecimento desse tema tão importante na caminhada do Karateca. Personificaram, assim, as figuras de Sensei e Discípulo deixando a melhor mensagem possível. Respeito acima de tudo.

Espero encontrá-los um dia e agradecê-los pessoalmente por essa aula de vida e amor ao Karate.
Que vocês encontrem todo o sucesso e prosperidade nessa caminhada.

Muito Obrigado!

OSS!
Jefferson Oliveira
Professor de Educação Física e estudante de Karate Do estilo Shotokan


AFINAL O QUE É INTELIGÊNCIA CINESTÉSICA?

A inteligência corporal-cinestésica é a capacidade de manipular objetos e usar uma variedade de habilidades físicas. Essa inteligência também envolve um senso de tempo certo e perfeição de habilidades através da união mente-corpo. Atletas, dançarinos, cirurgiões e artesãos exibem essa inteligência bem desenvolvida.

FONTE: 
https://hypescience.com/os-9-tipos-de-inteligencia-que-todos-temos/ (Acesso em 01/08/2018) 


PRÓXIMOS EVENTOS, PALESTRA E SEMINÁRIOS DO PROJETO SHUHARI. 

Abaixo destacamos os eventos do Projeto SHUHARI referente ao Calendário Ano 2018. 

26 de Maio / Vitória ES - "Tridimensionalidade na prática do Karatê-Do" (contato: 27-981945678 / Prof. Andrey Xavier) 

23 e 24 de Agosto/ Santos SP – "Karatê para a Vida" (contato: 13-997043958 / Prof. Paulo Bartolo) 

22 e 23 de Setembro/ SP – "O equilíbrio da ancestralidade com a modernidade (Tode/Karatê)" (contato: 11-996047640 / Prof. Flavio Vicente) 

15 e 16 de Setembro/ Salvador BA "Os estados mentais no Karatê - Zanshin, Fudoshin e Mushin" (contato: 71-992634235 / Djalma Caribe Filho) 

14 de Outubro / Campinas SP – “Movimentos conscientes na prática do Karatê”                      (contato: 19-992083042 / Prof. Gilson Gomes)

20 de Outubro / Curitiba - "A prática continua e consciente do karatê Do"                                 (contato: 41 988188676 / Sensei Walger)

27 de Outubro / Juiz de Fora MG – "O Hara aplicado nos fundamentos e no cotidiano" 

Obrigado a todos pela atenção e desejamos sucesso como Karatecas e cidadãos.

Cordialmente! OSS!

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